quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Araceli Cabrera Crespo - CASO ARACELI

Jornal do Brasil: Domingo, 28 de agosto de 1977
Araceli Cabrera Crespo, 8 anos, filha do eletricista brasileiro Gabriel Sanches Crespo e da boliviana Lola, foi espancada, torturada, estuprada e morta. Depois, ela ainda teve parte do corpo, principalmente o belo rosto, coberto por ácido. O crime aconteceu em Vitória-ES, mas chocou o país inteiro. E maior impacto causou ao se descobrir que os criminosos eram jovens rapazes da mais alta elite brasileira.
Em 18/05/1973, Araceli Cabrera Crespo saiu mais cedo da escola. Sua mãe, uma traficante boliviana, teria mandado a menina entregar um envelope (que continha drogas) num edifício de um bairro nobre de Vitória.

Ao chegar, a menina teria sido atacada por um grupo de jovens entorpecidos, que a drogaram, estupraram, espancaram e mataram. Ainda jogaram ácido sobre a criança, que teve seu rosto desfigurado. Dias depois, o corpo de Araceli Cabrera Crespo foi encontrado num matagal.

As investigações do caso foram confusas: sumiço de documentos, assassinatos misteriosos, testemunhas que voltavam atrás de seus depoimentos, cumplicidade e corrupção da polícia e do judiciário.

Os acusados pertenciam a famílias poderosas. A sociedade capixaba se calou. Ninguém foi punido por esse crime hediondo.

Em homenagem a Araceli Cabrera Crespo, o dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil.



Caso Aracelli

Aracelli Cabrera Sanches Crespo (Vitória, 2 de julho de 1964 – Vitória, 18 de maio de 1973) foi uma criança brasileira assassinada violentamente em 18 de maio de 1973. Seu corpo foi encontrado somente seis dias depois, desfigurado e com marcas de abuso sexual. Vinte e sete anos depois, a data de sua morte foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional.

O crime
Araceli era a segunda filha de Gabriel Crespo e da boliviana radicada no Brasil, Lola Sanchez. Viviam em uma casa modesta, na rua São Paulo, hoje Rua Araceli Cabrera Crespo, no bairro de Fátima, na cidade de Serra (Espírito Santo), vizinha à cidade de Vitória, capital do estado do Espírito Santo.[1] [2]A ausência de Aracelli foi notada pelo pai, quando a menina não voltou para casa depois da escola, o Colégio São Pedro, em Vitória, no dia 18 de maio de 1973.[3] Pensando se tratar de um sequestro, distribuiu fotografias da filha aos jornais.[3]
O corpo da menina Aracelli foi encontrado 6 dias depois nos fundos do Hospital Infantil de Vitória (Hospital Jesus Menino).[4] A menina teria sido mandada pela mãe para entregar um envelope a Jorge Michelini, tio de Dante, um dos suspeitos de sua morte.[4] Chegando lá, os acusados a teriam drogado, estuprado e assassinado num apartamento do Edifício Apolo, no centro de Vitória.[4] Os rapazes, sob efeito de cocaína, teriam lacerado a dentadas os seios, parte da barriga e a vagina da menina.[4] Eles teriam levado o corpo dela para a boate de Jorge, onde o deixaram num freezer por vários dias.[4] Um ácido corrosivo foi jogado para dificultar a identificação do cadáver de Aracelli.[4]
Os suspeitos do crime eram pessoas ligadas a duas famílias ricas do Espírito Santo. Os nomes dos envolvidos do caso eram Paulo Constanteen Helal, conhecido como Paulinho, e Dante Michelini Júnior, conhecido como Dantinho. Dante era filho do latifundiário Dante Michelini, influente junto ao regime militar,[4] enquanto Paulinho era filho de Constanteen Helal, de família igualmente poderosa. Eles eram conhecidos na cidade como usuários de drogas que violentavam meninas menores de idade. O bando teria sido responsável também pela morte de um guarda de trânsito que havia lhes parado.[4]. Ambos foram citados nos artigos 235 e 249 do Código Penal.[5]
Existem dois processos no Fórum Criminal de Vitória em que Araceli Cabrera Sánchez Crespo aparece como requerente: No primeiro, atualmente numerado como processo 024.92.002914-7, aparecem como requeridos: Alexandrino Alves, Elson José dos Santos, Hermes Ferreira da Silva e Manoel Nunes de Araújo, réus nos artigos 312 e 327 do Código Penal brasileiro. No segundo, atualmente numerado como processo 024.91.003198-8, aparecem como requeridos: Dante Brito Michelini, Dante de Barros Michelini e Paulo Constanteen Helal, réus nos artigos 235 e 249 do Código Penal brasileiro.[6]
Também foi apontada como suspeita, no "Caso Aracelli", a mãe de Aracelli, Lola, que teria usado a própria filha como "mula" (gíria conhecida para pessoa que entrega drogas) para entregar drogas a Jorge Michelini.[3] Lola, que seria um contato na rota Brasil - Bolívia do tráfico de cocaína, desapareceu de Vitória em 1981,[3]residindo atualmente na Bolívia, tendo o pai de Araceli, Gabriel Crespo, falecido em 2004.[7]
Apesar de Paulo e Dante serem os principais suspeitos e de haver algumas testemunhas contra eles, os dois jamais foram condenados pela morte da Aracelli, na época com 8 anos de idade. De acordo com o relato de José Louzeiro, autor do livro Aracelli, Meu Amor, o caso produziu 14 mortes, desde possíveis testemunhas até pessoas interessadas em desvendar o crime.[4] Ele próprio, enquanto investigava o crime em Vitória para produzir seu livro-reportagem, teria sido alvo de "queima de arquivo". De acordo com ele, um funcionário de hotel, pertencente à família Helal, teria lhe alertado de que estava correndo risco de morte.[4] A partir de então, Louzeiro passou a preencher ficha num hotel e se hospedar em outro.[4]
Araceli foi sepultada, 3 anos depois, no Cemitério Municipal de Serra-Sede, no túmulo de número 1213, na cidade de Serra.[8]

Investigações
Após o sargento José Homero Dias, quando estava prestes a finalizar as investigações, ser morto com tiros nas costas, o caso ficou esquecido por algum tempo.[3] Clério Falcão, na época vereador que se elegera com a promessa de levar o caso Aracelli até o fim, conseguiu a constituição de uma CPI na Assembleia Capixaba.[3] Esta concluiu que houvera omissão da polícia local, interessada em manter distantes das suas investigações os reais assassinos, que eram figuras de prestígio.[3] O crime repercutiu em todo Brasil, exigindo a devida apuração e a punição dos culpados.[3]
A testemunha chave do caso foi Marisley Fernandes Muniz, antiga amante de Paulo Helal, que declarou que Aracelli fora violentada e dopada com forte dose de LSD, à qual não resistiu.[3] O corpo da menina Aracelli permaneceu no Instituto Médico Legal de Vitória até outubro de 1975, quando foi enviado para autópsia no Rio de Janeiro, sendo sepultado no ano seguinte, 1976, em Vitória.[3] O perito carioca Carlos Eboli constatou que a causa mortis fora intoxicação exógena por barbitúricos, seguida de asfixia mecânica por compressão.[3]
A partir de então, as famílias Helal e Michelini contrataram os doze melhores advogados de Vitória[4] para destruir as provas do crime.[3] Em 1980, Dante e Paulinho foram condenados pelo juiz Hilton Sily a 18 e 5 anos de reclusão, respectivamente.[3] No entanto, a sentença foi anulada.[4] Num novo julgamento, que ocorreu em 1991, eles foram absolvidos.[4] Desde então, de acordo com Louzeiro, se tornaram "pais de família católicos, senhores acima de qualquer suspeita".[4]

 18 de maio

A idéia de se celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolecentes surgiu em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do ECPAT no Brasil. O ECPAT é uma organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças surgida na Tailândia. Assim sendo, a então deputada federal Rita Camata, atuando como presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente da Câmara dos Deputados, propôs um projeto de lei que estabelecia o dia da morte de Aracelli como Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolecentes.
A Lei N° 9.970 foi sancionada em 17 de maio de 2000.[4] Desde então, entidades que atuam em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade dos crimes de violência sexual cometidos contra menores.

Referências


TRANSCRITO DE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Aracelli

Araceli Cabrera Sanches Crespo, oito anos, desapareceu quando regressava do Colégio São Pedro, para a sua residência, em Vitória, Espírito Santo. Trajava vestido azul com blusa de manga, com as iniciais SP em vermelho. Seu pai, Gabriel Sanches Crespo, pensando tratar-se de sequestro, distribuiu fotografias da filha aos jornais com o anúncio acima. No dia 24 de maio, seu corpo, desnudo e desfigurado com ácido, foi encontrado em um terreno baldio, junto ao Hospital Infantil de Vitória.

Depois que o sargento José Homero Dias, quando estava prestes a esclarecer tudo, fora morto com tiros nas costas, o caso ficou por algum tempo esquecido. Clério Falcão, na época vereador que se elegera com a promessa de levar o caso Araceli até o fim, conseguiu a constituição de uma CPI na Assembléia Capixaba. A comissão concluiu que houvera omissão da polícia local, interessada em manter distantes das suas investigações os reais assassinos que eram figuras de prestígio. O crime repercutiu em todo Brasil, exigindo a devida apuração e a punição dos culpados.

A testemunha chave do caso foi Marisley Fernandes Muniz, antiga amante de Paulo Helal, que declarou que Araceli fora violentada e dopada com forte dose de LSD, à qual não resistiu. Dona Lola Cabrera Sanches, mãe de Araceli, também estava envolvida no crime.
Dona Lola - Jornal do Brasil: Domingo, 28 de agosto de 1977


O corpo de Araceli permaneceu no IML até outubro de 1975, quando foi enviado para autópsia no Rio de Janeiro, sendo sepultado no ano seguinte em Vitória. O perito carioca, Carlos Eboli, constatou que a causa mortis fora intoxicação exógena por barbitúricos, seguida de asfixia mecânica por compressão.

Os mais competentes advogados de Vitória foram contratados para destruir as provas do crime.



Dezoito anos depois, crime sem culpados

Jornal do Brasil: Domingo, 28 de agosto de 1977
Por trás do assassinato de Araceli se esconde uma vasta rede de traficantes e consumidores de cocaína, que já agiam na rota Brasil - Bolívia desde 1968. A mãe de Araceli, Lola participava do tráfico como transportadora da droga, e posteriormente como "contato" em Vitória, no Espírito Santo.
Jornal do Brasil: Domingo, 28 de agosto de 1977


Sete anos após o assassinato de Araceli, o juiz Hilton Sili condenou Paulo Constanteen Helal e Dante Brito Michelini a 18 anos de reclusão, e Dante Micheline a 5 anos.

Os empresários recorreram, e em 1991 os três condenados foram considerados inocentes.

Lola desapareceu de Vitória em 1981.
TRANSCRITO DE:http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=8524



TRANSCRITO DO: YOUTUBE
Araceli Cabrera Crespo
Araceli Cabrera Crespo

Araceli Cabrera CrespoAraceli Cabrera CrespoAraceli Cabrera Crespo
Fizeram tudo para disfigurar Araceli,de tudo.Jogaram o corpo dela no ácido.Esse anjinho teve esse fim triste.Que não teve ninguém ao lado dela,ninguém !!!! No inquérito o Corrupto Manoel Aráujo disse que o corpo de Araceli ficou assim porque ,teve ajuda de insetos e porque o corpo ficou exposto no mato e com a ajuda da chuva.Mas isso é mentira,porque depois de 4 anos,o sem vergonha do Manoel Aráujo disse para o Pai de Araceli que eles abriram a garganta dela e jogaram ácido......Sim os animais fizeram isso com Araceli,depois de tudo e jogar ácido no corpo dela,ainda tiveram a coragem de abrir a boca dela e jogar ácido pela garganta....

Eu não queria colocar estas fotos...não querem que lembrem Araceli deste jeito,mas sim como uma menina feliz e alegre.
Quero lembrar que os senadores Gerson Camata e Rita Camata,apenas se beneficiaram com o Caso Araceli,claro que ajudaram,apenas pela lembrança...enfim ambos têm medo.
O então Senador Magno Malta que luta contra pedófilia é do Espírito Santo,mas ele tem medo também...ele só se beneficia com ped[ofilos pobre,apenas isso..como os milionários,ele não põe a carona dele!!!
A assembleia legislativa do Es nada faz ,ninguém do Es quer que o caso seje lembrado.Os assassinos pertencem a alta cúpula do estado.

Os culpados que fizeram isso com Araceli e que se beneficiaram totalmente com a impunidade do Caso.

Constanteen Helal :empresário ,membro vigilante da maçonaria,diretor executivo da escola do exército do Espírito Santo e membro da diretoria da Assembleia legislativa do Es. Ele tem 93 anos.

Dante de Barros Michelini:empresário,exportador de café,ajudou no crescimento na época da ditadura no ES.É aposentado,mas ainda assim tem ligação total com toda a polícia ,imprensa,poder judiciário do estado do ES. Ele tem 91 anos.

Dante de Brito Michelini :empresário,dono de vários estabelecimentos comerciais ,varejistas e hoteleiros no ES.Ele tem 60 anos.

Paulo Constanteen Helal:empresário,amigo de advogados ,viúvo e tem seu filho,que é advogado na assembleia legislativa do ES. Ele tem 60 anos.

Antonio Cláudio Guerra : Na época,amigo de Constanteen Helal,membro da maçonaria também.Foi delegado e executou várias mortes,inclusive de algumas testemunhas do Caso Araceli.Hoje ele é pastor da assembleia de deus.Ele tem 71 anos.

Existe muitos outros,alguns já faleceram,mas esses animais ainda estão vivos,por isso coloquei os nomes.

Esperamos que a midia seja forte e não tenha medo, e diga sobre o 18 de maio e sobre Araceli.

Seria ótima,se nossa Presidenta Dilma,mencionasse sobre o Caso Araceli,pelo menos pela memória dela ou do Caso.Não precisa explicar,mas apenas mencionar.
Como mulher,presidenta,a senhor Dilma poderia dizer....os políticos não fecham o canal para horário gratuito...o que custa a senhor Dilma dizer pelo menos 3 minutos sobre Araceli.
Atualizado em 16/05/2011 às 8h34
 
Araceli Cabrera CrespoAraceli Cabrera Crespo
Araceli Cabrera Crespo
Araceli Cabrera Crespo
 
Araceli Cabrera Crespo
Araceli Cabrera Crespo
 
 
 



4 comentários:

  1. Até que ponto vai a maldade humana?...
    Ao tomar conhecimento desse fato do passado, cada vez mais tenho certeza que a volta de JESUS CRISTO é eminente!

    ResponderExcluir
  2. Até que ponto vai a maldade humana?...
    Ao tomar conhecimento desse fato do passado, cada vez mais tenho certeza que a volta de JESUS CRISTO é eminente!

    ResponderExcluir
  3. No artigo 227 da Constituição Federal Brasileira, diz o seguinte:
    "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito a vida, a saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivêcnia familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão"

    ResponderExcluir
  4. Essa familia da Araceli é fria,vão tudo para o inferno e a menina hoje é um anjo.

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.