Cáceres/MT é líder em pedofilia e abuso sexual de menores, diz CPI
RAFAEL COSTA/com assessória
A princípio, a investigação por parte da CPI iria se concentrar em Cuiabá, porém, foi necessário recorrer a entidades do Estado para ter acesso a dados e, por conta disso, houve uma expansão do trabalho.
O relatório foi aprovado pelos 19 vereadores, no dia 10 de dezembro, e será encaminhado à Brasília ,após o recesso parlamentar, que encerra no dia 6 de fevereiro.
O resultado final do trabalho da CPI detectou que o combate à violência sexual passa por maiores investimentos na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica), mais recursos para o Fundo da Criança e Adolescente, mais creches municipais e capacitação das pessoas que trabalham na área.
Abusos e ameaças
"Os moradores pediram para eu ter cuidado nas investigações. Lá, na região da Guia, tem muito fazendeiro poderoso economicamente, que possuem chácaras luxuosas e levam menores de idade para abusá-los sexualmente", revelou o vereador.
2011 precisa ser o ano de combate à pedofilia em Mato Grosso
Pedofilia, aborto, infanticídio, legalização das drogas e prostituição infantil. Esses serão os principais temas que serão debatidos na Jornada 2011 Contra a Pornografia, que será promovida pela ONG MT Contra a Pedofilia, na intenção de alertar e esclarecer à população.
A jornada em sua 1ª edição em 2011 atenderá ao clamor da população que diariamente se depara com a notícia de crianças e adolescentes que são violentadas em Mato Grosso. O caso que mais chamou atenção foi a prisão de um professor de música, acusado de abusar sexualmente dos seus alunos, menores de idade. É preciso unir força para combater a pornografia que é a causa primária de todos os abusos.
De acordo com especialistas: a pornografia abrange todos os gêneros humanos, raças, formação cultural, nacionalidade ou idade, e se verifica quando os preceitos culturais, morais e sociais são afrontados. A pornografia pode então ser conceituada como atos praticados relacionados a conversas, produção ou veiculação de livros, revistas e jornais, de filmes, desenhos ou fotografia com cenas de sexo explícito e, ainda, dependendo do caso, algumas formas de nudez com conotação intencionalmente erótica.
De acordo com levantamento realizado pela ONG MT Contra a Pedofilia, em determinados provedores as cenas de uma criança, filmada pela mãe, sendo violentada sexualmente pelo pai, estão sendo comercializadas no mercado pornográfico da internet por 10 mil reais. Isso sem contar as fotos e os textos. A revista Visão Jurídica, edição 26: registra que 76%dos sites pedófilos em todo o mundo estão concentrados no Brasil e cerca de 1.000 novos sites desse tipo são criados no País.
Pedofilia no Brasil
Conforme levantamento da ONG MT Contra á Pedofilia, existe hoje no Brasil uma população de aproximadamente 67 milhões de crianças de até 14 anos. São registrados por ano uma média de 500 mil casos de violência doméstica de diferentes tipos; 29,1% de meninos e meninas são vítimas de abuso físico; 28,9% em segundo lugar a violência sexual; 25,7% sofrem negligência; 16,3% abuso psicológico
Em média 18 mil crianças são vítimas de Violência Doméstica por dia no Brasil. O Brasil ocupa, segundo fontes da Polícia Federal, o primeiro lugar no ranking da venda de imagens pela Internet com abuso de crianças. Nos últimos cinco anos movimentou cerca de 10 bilhões de dólares em todo mundo. A venda de filmes e imagens de crianças em atos sexuais chega a custar 12 mil dólares na internet. A pedofilia movimenta 105 milhões de dólares anuais no mundo. A jornada revelou ainda que, No Brasil a cada dia 165 crianças ou adolescentes sejam vítimas de abuso sexual. A maioria dentro dos próprios lares. (fonte: Revista Veja 12/2009).
Mobilizar a população a denunciar os pedófilos este será o grande desafio em 2010. E a sociedade precisa participar dessa luta, que deve ser de todas as pessoas de bem.
Pedofilia em Mato Grosso
A delegada titular da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), Mara Rubia de Carvalho, informou, que este ano houve o registro de 964 boletins de ocorrência (BO) contra crianças e adolescente em Mato Grosso, e orientou a sociedade que ofereça denúncia - ligando para o disque 100 ou 197. “Estamos no século XXI de cara limpa contra o abuso sexual, temos agora é que operacionalizar as leis existentes”, destacou.
Câmaras municipais
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