sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A introdução do HAPKIDO Jung Do Kwan no Exército Brasileiro em 1972

GRÃO-MESTRE PARK SUNG JAE – 40 ANOS NO BRASIL

introdução do HAPKIDO Jung Do Kwan no Exército Brasileiro em 1972

Quartel de Quitaúna – Osasco/SP

________________________________________________________________________________________________________

Por Claudio Lízias Valdivia de Lucena*
INTRODUÇÃO

Considerando que o HAP-KI-DO foi introduzido oficialmente no Brasil pelo mestre Park em uma unidade do Exército Brasileiro e, sabendo que eu estive neste pelotão juntamente com mestre Marcílio Nogueira, o mestre Carlos Feliciano pediu que eu escrevesse uma matéria sobre com era o ambiente, o dia a dia, enfim, como era a nossa vida dentro de um quartel do Exército em 1972.

Hoje entendo a dificuldade de quem tem que escrever algo sobre fatos do passado. A história de qualquer assunto pode ser uma mera descrição de fatos ocorridos numa determinada época, mas capturar o ambiente, emoções, enfim o contexto da época é muito difícil, pois nem mesmo nós somos mais os mesmos; porém vou tentar contarfatos e transferir para vocês um pouco do que consigo lembrar.

A VISÃO INICIAL, COMO ERA O QUARTEL?

Pela vista aérea pode-se ter uma idéia do que era o conjunto que formava o 2º G can 90 Aaé.
Pelo que sei, a construção desse aquartelamento é algo em torno de 1920, apesar disso eram prédios imponentes. As construções eram, via de regra, com dois pisos com pé direito muito elevado o que tornava os conjuntos grandes e altos. A essência do conjunto eram duas baterias de fogo (canhões 90 mm) e uma de serviços (BCS).

No primeiro dia de quartel, com a cabeça raspada, mas ainda em trajes civis, um sargento nos levou ate o pátio da primeira bateria de canhões, onde seria então, a partir daí, a nossa casa. Estava armada no pátio uma enorme peça de artilharia antiaérea (o famoso canhão 90). Então o sargento disse:

Esse é o canhão F 90B e bateu a mão na peça. Com isso provocou o disparo da peça que estava carregada com munição de festim. Mesmo com festim, o deslocamento de ar foi sentido e todos foram para o chão. Ele então falou: “Estão apresentados!”.
O AMBIENTE

Na época de recruta nos apresentaram filmes que mostravam um soldado(1) estraçalhado por uma explosão. Seu corpo era um monte de pedaços de gente e logo abaixo os dizeres: “Sentinela cuidado, isso pode acontecer com você!”.

A impressão que se tinha quando se era um soldado do exército em 1972 era que sempre alguma coisa grave podia acontecer, ou pior, te acontecer. Era o início de 1972, Lamarca(2) tinha sido morto em setembro de 1971, época do terrorismo que queria implantar uma guerrilha(3) na região do Araguaia e do período que hoje é conhecido como ditadura militar.
O COMANDANTE (Patrono do HAP-KI-DO no Brasil)

Tempos atrás, li no blog do Prof. Wilson Gouvêa um post de um sargento que se dizia ainda hoje comandado pelo nosso ex-comandante (Coronel Paulo da Silva Freitas) pelos seus exemplos e atitudes. Acho que posso exemplificar isso:

Em uma magnífica manhã de sol extremamente forte, lá estava eu de calção azul, meias e tênis (uniforme de educação física) cumprindo uma “missão” que nos ordenaram: Haviam vários coqueiros de aproximadamente 12 metros de comprimento e 1 metro de largura, (pode-se imaginar o peso de uma árvore dessas) espalhados no jardim do quartel. Tinham sido cortados e a nossa missão era empurrá-los rolando até o fundo do quartel, onde deveriam ser usados numa construção.

Bem, lá estava eu e mais uns trinta soldados empurrando aquelas coisas quando percebi que havia um oficial de uniforme de passeio (aquele de gravata e quepe, impecáveis!). Fiquei meio atarantado, pois era o Coronel Comandante. Eu era recruta, não sabia se devia parar ou continuar, na dúvida continuei. De repente, aquela figura tirou o quepe, túnica, camisa, ficou como nós e veio ao meu lado empurrar o tronco, olhou para mim e falou:

“Você sabia que eu já fui um soldadinho de chumbo como você?” 
Então perguntei, e como virou Coronel entrando como Soldado? Ele respondeu: “Naquele ano em que era soldado prestei exames para a AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras)(4) e passei”. E continuou: “Meu avô era Cabo na guerra do Paraguai...”. E fomos assim conversando e rolando o tronco.
Não sei o que deu nele, mas senti que tinha muito carinho e respeito por nós (nada a ver com a imagem que se tem sobre militares estúpidos e irascíveis). Era como um pai acompanhando o desenvolvimento dos filhos. Militares são figuras difíceis de analisar, duros com os outros e consigo mesmos, muitas vezes possuem personalidades que podem surpreender os desavisados, são inteligentes, cultos e primam sempre pela justiça (claro, existem também os carne de pescoço). Quem quiser ter uma boa idéia do que estou falando é só assistir ao filme PERFUME DE MULHER, com Al Pacino, onde Pacino representa um Coronel do Exército Americano, que faz um discurso memorável ao final do filme.

No final do ano em que dei baixa do Exército, tinha que me apresentar para o exercício de apresentação da reserva (que é obrigatório durante cinco anos) e adivinhem quem estava no portão em trajes civis? Coronel Paulo, olhou para mim e disse: “Ei você! Lembra de mim?”.

... Eu apenas falei: como poderia esquecer!!!

Fiquei sabendo que ele foi para a reserva como General, depois disso foi para a faculdade de medicina e por último encontrei-o já como médico especialista (cardiologista). Devia ter mais de setenta anos. Talvez por influência dele me formei em Administração, Análise de Sistemas, Fisioterapia e Pós-graduação em Acupuntura.
Parece que o Sargento Marinho tem razão, o Coronel continua nos comandando, ou melhor, ainda continua nos inspirando e nos fornecendo a garra e energia que precisamos para enfrentar as batalhas que a vida nos impõe.
SARGENTOS
Os Sargentos são, sem duvida alguma, os operários do Exército! São figuras especialíssimas; primeiro porque são especialistas em sua arma (qualificação) ou atividade e então, via de regra, muito bons no que fazem. Mas alguns extrapolam suas habilidades e são ainda engraçados, gozadores ou então muito cruéis. Vou contar alguns “causos”...
Sargento Pires: Quarta Parte... Justiça e Disciplina.
Esse eu conhecia muito bem porque ele morava em Osasco/SP perto da minha casa, posso garantir que era um ser humano raro, inteligente, educado e até bondoso, mas durão.

Pirão, era assim que o chamávamos, tinha um português muito correto (visto que era professor dessa matéria) era nosso Sargenteante, o cara que faz a escala de serviço (bateria e postos de sentinela dentro e fora do quartel), faxina e ainda elabora e publica os boletins (lembra daquilo...) “Em aditamento ao boletim interno de xx de xx de 1972”... quarta parte... justiça e disciplina... 30 dias de cadeia para o soldado 345, Helio Vieira, por falta de PROFILAXIA com o próprio corpo”, (ele adorava esses termos pouco comuns - principalmente naquela época em que a maioria das pessoas não sabia o que era isso). Ainda me lembro da cara de azedume do Hélio enquanto ouvia isso. Na realidade, o 345 tinha contraído gonorréia nas suas andanças em torno do quartel, estação de trens e morro do farol, região onde existiam muitas “primas”, inclusive a mais famosa delas era conhecidíssima e atendia pelo nome da unidade (Maria G can).

Bacilo de Koch
Noutra situação, Pirão estava comunicando que teríamos que tomar mais vacina (acho que já tínhamos tomado mais de dez, contra tifo, gripe, tétano, febres diversas, etc.). Então alguém retrucou: “Pô sargento, já tomamos tantas que meu braço está inchado!” (o meu também estava!).

Pirão falou: “É que vocês sendo enfiados aí na beira desse Tietê (era onde eles gostavam de ‘ralar a gente’, sempre tinha água suja, lama e muito mato) ou nesses matagais, podem contrair o Bacilo de Koch(5)...”. (falava enfatizando o Koch e mudando o tom de voz, arrastando a palavra e pronúncia, difícil descrever, mas era muito engraçado).

Sargento Belém: A Chave

Petrônio da Silva Belém, esse era o nome do mais perverso e sarcástico Sargento Instrutor que tínhamos; malvadão mesmo! Judiava da tropa até não poder mais. Mas isso não o impedia de as vezes mostrar um senso de justiça incomum e um profissionalismo até invejável (Sargentos não podem ser moles, senão a soldadesca acaba com eles). Belém tinha voz de comando que provocava uma ordem unida uniforme e precisa. Qualquer deslize era pago com um preço alto (paga dez, paga vinte, paga trinta! Eita Diabo! Ele era nordestino!). As flexões ou pulos de gato com o fuzil nas costas eram sempre mais do que um humanóide comum conseguia fazer!

Todo soldado anda com uma chave amarrada num cordão pendurada no pescoço; isso porque todas as suas coisas e objetos ficam num armário dentro do vestiário da bateria. Quando chegávamos, íamos a esse armário, tirávamos a farda de passeio, colocávamos a farda de instrução (6º c) entrávamos em forma, e daí íamos para onde nos despachavam.

Sem essa chave você estava frito, eles tinham uma cópia, mas mesmo assim você tinha que pedi-la ao Sargento de dia à bateria e provavelmente se atrasar. Se atrasasse, poderia ficar de faxina, pernoite ou se fosse reincidente até preso.

Um dia de domingo eu estava de serviço (como sentinela no portão das armas - entrada principal do quartel). Quando cheguei, notei que estava sem a tal chave. Como era domingo e estava tudo tranquilo, eu fui até o Sargento (que era o Belém). Me apresentei e pedi a chave, ele nem olhou na minha cara. Insisti duas vezes e ele ficou igual. Na terceira, ele olhou para mim e disse: “Não quero saber dos seus problemas, suma daqui e se não estiver em forma logo para render a guarda vai se arrepender de ter nascido!”. O bicho estava brabo! Eu bati em retirada rapidinho.

Na pratica, vi que não precisava dele. Fui até o armário que estava fechado com cadeado, notei que havia três dobradiças que sustentavam a porta do lado contrário ao cadeado, peguei a fivela do meu cinto e usei como uma unha de metal puxando o pino da dobradiça para cima, retirei os três, troquei de roupa rápido e entrei em forma para a troca de guarnição da guarda. Ele não falou nada, mas daí para frente sempre que ele comandava alguma missão que tinha que escolher Soldados (dito por ele... voluntários), sempre me escolhia. Parece que me aprovou no teste pessoal.

A Orelha
Tempos depois que saí do exército, comecei a trabalhar na matriz do Bradesco na Cidade de Deus em Osasco/SP. Um dia fui fazer um serviço numa secção diferente da minha, quando cheguei lá a pessoa que me recebeu era um sujeito alto (mais de 1,90 de altura) e notei que lhe faltava uma parte da orelha. Conversando com ele, ele me disse que estava guiando um carro quando começou um bate boca com o motorista de um fuscão vermelho (esse fusca era do Belém), viu que o cara era pequeno, então parou o carro e desceu. O cara do fusca era baixo, atarracado e folgado.

Pois bem, o cara disse que partiu para cima do Belém (que estava sem farda), só que o baixinho sacou uma pistola e deu um tiro nele, ele claro, fugiu muito assustado e sem a orelha (quando eu o conheci já estava em processo de recuperação por cirurgia plástica). Expliquei para o camarada quem era o Belém e, enquanto contava, notei que ele estava nervoso. Não era à toa, alguém acredita que ele mirou na orelha do sujeito? Claro que não, ele atirou na cabeça, por sorte o cara só perdeu a orelha.

Sargento Prandi: Exercício Físico para Nós
Esse era chefe da minha secção (Direção de Tiro) e, portanto, meu Comandante direto e com quem mais eu lidava. Ele ficava em um posto de comando dentro do parque de canhões. Era um mezanino que, para se ter acesso, era necessário subir uma escada de mais ou menos sete ou oito metros. O mezanino teria talvez uns quatro metros de altura. Um dia, quando cheguei e ia subindo a escada, ele lá de cima gritou:

“Ô BICHO! Tá vendo aquela corda?”. Vi que próximo à parede contrária à escada havia uma grossa corda que caia do mezanino. “Pega ela e sobe no braço”, disse ele. Eu obedeci. Quando cheguei lá em cima ele me disse que estava ficando barrigudo e precisávamos de exercício. À medida que o pessoal ia chegando ele ia aplicando o “exercício”. Era assim, eles sempre arrumavam algum tipo de sacanagem para fazer com a tropa.

Diploma de Honra ao Mérito
No dia em que dei baixa, já estava sem farda e na estação de trem que existe na frente do quartel, quando veio até mim uma patrulha do corpo da guarda da minha unidade e me disse: “Ei você! Está sendo chamado na sala do comando da bateria”. Pensei que tivessem cancelado a minha baixa, então retornei com a patrulha.

No caminho de volta a patrulha foi levando mais soldados. Quando chegamos lá, éramos uns cinco ou seis. Na sala de comando estavam vários sargentos e oficiais, um deles era o Prandi. O Comandante da bateria explicou que estávamos ali porque nossos chefes imediatos entendiam que não podíamos sair do exército sem uma menção honrosa (diploma de honra ao mérito com o qual o exército homenageava os melhores soldados).

Essa entrega já havia sido feita na saída dos soldados. Eu não pude receber porque peguei 4 dias de detenção e esse diploma só era dado a quem, entre outras coisas, nunca tinha sido punido. Então o Capitão pediu que cada um dos Militares entregasse o diploma ao seu subordinado. O Sargento Prandi pegou um dos canudos e me entregou dizendo: “Aceite este diploma como prova do nosso reconhecimento à sua qualidade de pessoa e pelos serviços que aqui prestou. Seu pai também é militar e vai se orgulhar ao saber que você recebeu um desses”. Ele me cumprimentou e me mandou sumir do mapa.

HAP-KI-DO, Pelopes: O Início de Muitas Coisas

Logo nos primeiros dias de recruta, durante a educação física, um tenente me olhou e disse: “Você foi designado para o Pelopes, vá se juntar àquele grupo!”. Olhei e vi um grupo de soldados correndo e fazendo movimentos de boxe.
Fui para lá e fiquei sabendo que estavam formando um pelotão de operações especiais e que o sujeito que estava comandando o treino era Miguel de Oliveira (campeão de boxe) que o Exército tinha contratado para nos treinar. E de cara ele já nos disse que o batismo no boxe era quebrar o osso/cartilagem do nariz (pois o nariz passa a ficar flexível). Pensei com meus botões, essa não!!!

Tão logo pude escapar de lá, corri para o Tenente e perguntei do que se tratava (eu ainda não sabia que Soldado NUNCA pergunta nada, só obedece). Então o Tenente falou: “Se fizer mais uma pergunta está fora do pelotão”. Para o momento, entendi que fazer parte desse Pelotão era uma honra e se eu perguntasse mais, estaria fora. Fiquei quieto e aguardei.


No dia seguinte nos informaram que o tal boxeador não viria mais (meu nariz foi salvo!) e seriamos treinados por um “japonês”. Então quando deu o horário da educação física apareceu um jipe do Exército trazendo o tal “japonês” e mais alguns auxiliares. Chegaram, se prepararam e fizeram uma apresentação que nos deixou bastante impressionados e curiosos.
Ficamos então sabendo que se tratava de um Grão-mestre coreano de uma arte marcial (HAP-KI-DO) chamado Sung Jae Park que já tinha experiência em treinar soldados nos Estados Unidos (treinava tropas americanas que depois eram despachadas para o Vietnã).

O treino começava sempre em torno das 10h e terminava sempre muito depois do horário da educação física. O pessoal que fazia educação física normal avançava ao rancho (esse era o termo que usavam para o almoço) às 12h. Às vezes treinávamos até as 13h30minh. Foi preciso criar um segundo rancho para que a nossa tropa pudesse “avançar”.

No horário reservado para treinamento físico, soldados que não eram do HAP-KI-DO iam fazer educação física e nós íamos para um ginásio esportivo fechado (nossas aulas não tinham platéia) e treinávamos até ele dizer que tinha terminado.

Um dia, lutando com outro soldado, machuquei o pulso de tal maneira que na manhã seguinte mal conseguia segurar um copo e a dor era intensa. Quando Mestre Park chegou, pedi para ser dispensado do treinamento. Ele olhou para mim, pegou no meu braço e manipulou pontos por alguns minutos. Para minha surpresa a dor desapareceu quase que por completo. Fiquei muito impressionado e descobrimos então que nosso treinador tinha outras habilidades muito pouco conhecidas naquele tempo (acupuntura e técnicas de massagem oriental). Depois dessa descoberta, os militares começaram a trazer familiares para que o mestre, depois da aula, fizesse acupuntura neles.

O HAP-KI-DO foi evoluindo dentro da unidade e ficando conhecido por aquelas paragens. Me lembro que quando treinávamos no campo de futebol, os militares do 4º BIB e 39º BIM ficavam nos olhando pelas cercas que separavam os quartéis.

Em datas comemorativas do exercito éramos sempre convidados a fazer apresentações dentro e fora da unidade.
Assim, o tempo foi passando e sempre que o mestre julgava que tínhamos atingido o grau mínimo para a troca de faixa, fazíamos os exames e trocávamos de faixa. Penso que em fev/1973 tínhamos gente em todas as faixas. Porém, visto que muita gente ficava períodos em missões fora do quartel, não treinavam e consequentemente não trocavam de faixa, mas acredito que a maioria atingiu a faixa vermelha. Foi então que o mestre avisou que talvez conseguisse colocar algumas faixas pretas no Pelotão.

Fizemos o exame e conseguimos graduar 26 faixas pretas. Para minha suprema felicidade de um simples e reles Soldado, passei a fazer parte do primeiro grupo de faixas pretas graduado no Brasil, recebendo minha faixa do Cônsul da Coreia do Sul, que foi colocada na cintura do meu quimono pelo Coronel Paulo da Silva Freitas. Dia de Glória!!!
Em 31/03/1973 tivemos a primeira baixa da classe incorporada ao exército no ano anterior. Com isso o Pelotão foi praticamente desfeito.

Em homenagem a esse pelotão HAP-KI-DO foi construído ao lado do Ginásio de Esportes, um monumento comemorativo à existência desse grupo.
Em varias ocasiões e comemorações fomos visitar esse nosso monumento(6) e não importa quanto tempo passe, sempre iremos lembrar com saudade e orgulho dos dias ali vividos.


(Claudio Lízias Valdivia de Lucena – Grão mestre Park Sung Jae – [...] – Mestre Marcílio Nogueira)
O meu solene respeito e gratidão eterna ao nosso grande mestre Park, que com sua intrépida jornada através de um mundo quase hostil (ocidental) à sua valiosa cultura (oriental), permitiu que hoje tivéssemos dezenas de academias de HAP-KI-DO, do estilo Jung Do Kwan, bem como com sua credibilidade e influência, ajudou na aceitação e disseminação de técnicas diversas (acupuntura, quiropraxia, etc.) desse fantástico conhecimento, do qual hoje me orgulho de também fazer parte.

Sobre o autor:

(*) Claudio Lízias Valdivia de Lucena é Fisioterapeuta e estudioso de Medicina Tradicional Chinesa desde 1972 (Acupuntura, Shiatu, Quiropraxia e Qi Gong), com Pós-graduação em Acupuntura pelo IMAM.
Consultório em São Paulo - Contatos: (11) 9544-1581 – claudio.lucena@itelefonica.com.br
_______________________________________
(1) Esse soldado era Mário Kozel Filho, morto num atentado à bomba na entrada do Quartel General do II Exército em 26/06/1968.

(2) Carlos Lamarca, Capitão do Exército Brasileiro, desertou em 1969 tornando-se um dos comandantes da oposição armada à ditadura militar brasileira instalada no país em 1964.

(3) Guerrilha do Araguaia, movimento guerrilheiro criado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ao longo do rio Araguaia, entre os estados do Pará, Maranhão e Goiás, na Amazônia brasileira.

(4) Única escola formadora de oficiais das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações, do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência do Exército Brasileiro.

(5) Bacilo de Koch é a bactéria que provoca a maioria dos casos de tuberculose.

(6) O monumento do Hapkido foi transferido para o quartel da Polícia do Exército em Osasco/SP.

3 comentários:

  1. Parabéns ao amigo Claudio Valdivia ex-soldado que serviu comigo em 1973 pela excelente matéria.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns Claudio Valdivia pela excelente matéria.

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.