quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

TED BOY MARINO



LEMBRANDO DOS ESQUECIDOS
TED BOY MARINO BIOGRAFIA DE TED BOY MARINO  PARA O MUSEU VIRTUAL DA TELEVISÃO BRASILEIRA
Mário Marino, conhecido como Ted Boy Marino, nasceu em Fuscaldo Marina, província italiana na Calábria, em 18 de outubro de 1939. Aos  doze anos de idade, junto com os pais e mais cinco irmãos, atravessou o Atlântico e chegou a Buenos Aires , onde ficou morando.Trabalhava como sapateiro, mas nas horas vagas dedicava-se ao esporte. Gostava de luta livre e halterofilismo. Tornou-se um rapaz forte e bonitão. Em 1962, já começou a participar de programas de Telecatch nos canais 9, de Buenos Aires e depois no canal 12, de Montevidéu. 
Por ter se dado bem, nessa nova fase de sua vida, veio ao Brasil , em 1965. E pouco tempo depois foi contratado pela TV Excelsior, para um programa de telecatch. Conquistou muitos fãs, entre homens e  mulheres, pois além de lutar bem e derrotar astros desse esporte, como verdugo, Rasputim, Barba Negra.Múmia, Ted era o " bonitão",


Talvez tenha sido por isso que ele foi convidado para entrar em um programa humorístico, como companheiro de  Wanderley Cardoso, com direção de Wilton Franco. Wanderley era o ídolo  das garotas e Ted também conseguia muitas admiradoras. Wilton Franco escalou também o cantor e ator Ivon Cury, para dar mais segurança ao texto e o programa fez sucesso. Foi quando foi escalado também  um humorista novo, nordestino.,que parecia levar jeito e no qual Wilton Franco confiou. Ele se chamava Renato Aragão. Daí surgiu o quarteto que chegava a 50 e a 60 de ibope. Estrondoso sucesso. Depois disso Ted e Aragão estrelaram o filme: " Dois na Lona", em 1968. Aí nasceram :  "Os Trapalhões", que foram sendo modificados, mas sempre estiveram no gosto do público.
Ted fez programa também na TV Globo e aparecia praticamente todos os dias na telinha. De segunda a sexta feira, fazia o " Sessão Zaz Trás". Todas as noites, antes do " Jornal Nacional", entrava na novelinha " "Orion IV x Ted Boy Marinho" e às terças feiras, fazia"O Que Delícia de Show", onde era apresentador de um programa de variedades. Aos sábados era exibido o Teelecatch.  Ted Boy Marinho também apareceu em mais filmes brasileiros.
A partir da década de 80, com a queda do interesse do público pelos programas de luta, Ted  passou a atuar em papeis menores, no programa: " Os Trapalhões". E também fazia algumas " pontas", nos programas humorísticos da Globo. Hoje ele está aposentado, mora do bairro do Leme, no Rio de Janeiro.




























27/9/2012 - São Paulo
Astro do Telecatch, Ted Boy Marino morre no Rio de Janeiro

Mario Marino faleceu aos 72 anos (27/9/2012) vítima de uma parada cardíaca após uma operação de emergência.

Ted Boy Marino veio para o Brasil aos 24 anos de idade (Reprodução)
Ted Boy Marino veio para o Brasil aos 24 anos de idade (Reprodução)

Com insuficiência vascular aguda, Ted Boy chegou ao hospital nesta manhã e foi obrigado a se submeter à operação de emergência devido à gravidade de seu estado. O ex-lutador sofreu uma parada cardíaca após a cirurgia.Ted Boy Marino faleceu aos 72 anos, nesta quinta-feira (27 de setembro), no Rio de Janeiro. Ícone do Telecatch (programa que exibia lutas livres encenadas na década de 1960), ele não resistiu a uma cirurgia emergencial realizada no Hospital Pró-Cardíaco, no Bairro de Botafogo.

Mario Marino, verdadeiro nome de Ted Boy, era italiano da Calábria e começou a gostar de luta livre quando garoto, em Buenos Aires (sua família se mudou para a Argentina após a Segunda Guerra Mundial). Ele assistia às lutas coreografadas, pela televisão, e praticava halterofilismo enquanto não estava trabalhando como sapateiro.
Ted Boy decidiu seguir a carreira dos seus ídolos. Fez sucesso. Aos 24 anos, veio para o Brasil com outros cinco lutadores, todos contratados pela TV Excelsior. Com status de galã, integrou a primeira formação de “Os Adoráveis Trapalhões”, com o amigo Renato Aragão, entre outros programas.
No ano passado, Ted Boy criticou os lutadores de MMA (artes marciais mistas) do presente. “A gente levava umas porradas, mas sabia bater e cair. O Telecatch era uma fantasia, um espetáculo. A família toda podia assistir. Às vezes, escapavam algumas gotas de sangue, e a censura já caía em cima da gente. Imagine o que eles não fariam com essas lutas de agora. Deveriam proibir, não é? Ou transmitir em um horário bem tarde. As crianças, pelo menos, não podem ver”, opinou, na época



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