domingo, 31 de julho de 2011

Cenas gratuitas, exageradas e grotescas fazem 'A Serbian film' perder o impacto pretendido

FONTE: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/07/30/cenas-gratuitas-exageradas-grotescas-fazem-serbian-film-perder-impacto-pretendido-925024236.asp

RIO - Milos é um ex-astro do cinema pornô sérvio. Passando por dificuldades para sustentar a mulher e o filho, ele aceita uma proposta milionária para voltar a atuar em um filme de um misterioso produtor. Desde o momento em que chega ao local das gravações, todos os seus passos são filmados. Ele é forçado a espancar uma mulher que lhe fornece sexo oral ao mesmo tempo em que observa uma adolescente chupando pirulito e se maquiando. Quando o produtor lhe mostra um vídeo em que um homem estupra um recém-nascido logo após o parto, aquilo é a gota d'água para Milos. Mas arrumam um jeito de drogá-lo para que ele volte a filmar e cometa barbaridades ainda piores.
Proibição deu sobrevida ao filme Esta é a sinopse de "A Serbian film - Terror sem limites" ("Srpski film"). A simples leitura do parágrafo acima já insinua algo que se confirma nos primeiros minutos da projeção: o diretor estreante Srjdan Spasojevic fez um filme para chocar, abordando sem sutileza os mais variados tipos de tabus sexuais. Ao oferecê-los sem a menor preocupação de poupar o espectador (com exceção da cena com o recém-nascido, vista de longe e onde percebe-se que se trata de um boneco), e sem contextualizar as violações (que incluem sexo com cadáver e um estupro do filho de 5 anos) dentro do fiapo de roteiro, o diretor deu um tiro $próprio pé. Apesar de justificáveis apenas sob a ótica doentia do personagem do produtor, as cenas são tão gratuitas, grotescas e exageradas que perdem o impacto pretendido.
Nem a presença do bom ator Srdjan Todorovic, conhecido por filmes do diretor bósnio Emir Kusturica, empresta qualidade a essa produção de proposta realista. O que confere ao filme um caráter trash e alguma semelhança com os gore movies, mesmo sem o humor que caracteriza essas produções, é o excesso de tripas e sangue e a ausência de um roteiro consistente. Risíveis são as declarações dadas pelo diretor de que o filme seria uma espécie de metáfora do que passou o povo sérvio nos últimos anos.
Segundo o site IMDB, na Sérvia o filme arrecadou menos de 7 mil. E, por mais que gerasse algum burburinho em exibições esporádicas em festivais, por sua má qualidade artística passaria quase despercebido pelos cinemas onde fosse lançado. E aí quem resolveu dar um tiro no próprio pé foram as autoridades brasileiras. Ao proibirem a exibição do filme, garantiram a ele uma sobrevida com a circulação através da pirataria, despertando o interesse de um público infinitamente superior ao que assistiria ao filme pelas vias legais. E pior: fizeram com que um grupo de abnegados que se mobilizou contra a censura deixasse em muitos a impressão equivocada de estar defendendo um filme que, com ou sem cortes, merecia nada mais do que o completo anonimato. Não se espantem se em breve surgir uma onda de obras à altura da mediocridade de "Um filme sérvio", já que a publicidade gratuita estará garantida.


11/09 - Perguntas Não Feitas Há 10 Anos

domingo, 31 de julho de 2011

11/09 - Perguntas Não Feitas Há 10 Anos

Aproxima-se o décimo aniversário do ataque contra o World Trade Center, ocorrido em 11 de setembro de 2001, e nisso há uma grande ironia: enquanto o mundo inteiro se reúne solenemente para chorar a perda de vidas inocentes e manifestar seu repúdio ao terrorismo internacional, o islã aproveita a oportunidade para fazer propaganda no Ocidente.
Quando se pergunta qual o verdadeiro significado da jihad (guerra santa), as respostas são evasivas.
Dizem que jihad não significa conquista pela força, nem derramamento de sangue dos inimigos infiéis… e que o Corão não aprova nem sugere essa ideia!
Para os devotos muçulmanos, a jihad representaria “a luta íntima do coração para alcançar a paz interior e a santidade pessoal”, nada mais; e o Corão “defende o amor, a paz e a fraternidade entre os homens”.
Há também momentos em que o islamismo recebe elogios por ser uma religião pluralista.
Isto funciona como um verdadeiro chamariz no Ocidente, porque o pluralismo religioso é um dos conceitos básicos em democracias como os Estados Unidos.
Porém, em geral, os ocidentais são ingênuos e mal informados sobre até onde vai a tolerância religiosa em outros países, particularmente nos muçulmanos.
Segundo a lógica difundida pela mídia, a grande maioria dos muçulmanos estaria levando a má fama por causa das ações de uma meia dúzia de encrenqueiros, como (o supostamente morto) Osama bin Laden, mas, na verdade, viveria profundamente angustiada diante dos atos praticados por agitadores perversos.
AS PERGUNTAS QUE NINGUÉM FAZ
É claro que não estamos dizendo que todos os muçulmanos são terroristas ou estão determinados a conquistar o mundo: sem dúvida, há muitos muçulmanos que querem realmente viver em paz com seus vizinhos.
Além disso, quem conhece o mundo islâmico sabe muito bem que muçulmanos inocentes são perseguidos, torturados e até mortos por outros muçulmanos.
Entretanto, se o Corão só fala de amor e a jihad é simplesmente uma busca pessoal de paz e santidade… por que centenas de milhares de cristãos estão sendo trucidados por muçulmanos engajados na jihad e estes afirmam estar seguindo o Corão, o qual, segundo os mesmos, incentiva suas ações?
Na Indonésia, a violência da jihad no Timor Leste causou cerca de 200.000 mortes: os cristãos foram perseguidos e massacrados, além de terem suas igrejas incendiadas pelos participantes da jihad.
Esses violentos ataques às igrejas (foto ao lado) já custaram 10.000 vidas, enquanto outros 8.000 cristãos foram forçados a se converter ao islamismo.
Os cristãos assassinados ou mutilados não tiveram ninguém quem falasse ou fizesse questionamentos por eles durante a comoção que tomou conta da mídia após os atentados de 11 de setembro.
Se o islamismo é pluralista (na verdade, ele é absolutista), por que a maioria dos países muçulmanos tem tolerância zero em relação aos cristãos e judeus?
A Arábia Saudita é o melhor exemplo disso: lá, todos os cidadãos têm de ser muçulmanos.
Não é permitido abrir igrejas; a exibição pública de símbolos cristãos pode levar o responsável para a cadeia; e os muçulmanos que se convertem ao cristianismo podem ser executados.
Além disso, por que um erudito muçulmano defenderia a tese da incompatibilidade entre o islamismo e os sistemas não-islâmicos?
Segundo ele, “não pode haver paz nem coexistência entre a religião islâmica e as instituições políticas e sociais não-islâmicas (…) Quando o movimento islâmico se torna suficientemente forte, ele tem de assumir o poder e criar uma república islâmica”.
(Citado em Samuel P. Huntington, The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order, Simon and Schuster, Nova York, 1997, pág.269.)
Os muçulmanos já fizeram isso em vários lugares como, por exemplo, no Sudão.
E se o islã foi, de fato, “sequestrado” por grupos dissidentes formados por radicais da pior espécie… por que não se ouve um forte clamor de repúdio por parte da comunidade muçulmana do Ocidente?
Todo mundo sabe que há células terroristas operando dentro ou nas proximidades das mesquitas ocidentais.
Também é fato notório que, dos púlpitos dessas mesquitas, brotam regularmente violentas críticas contra as autoridades israelenses e americanas, semelhantes às despejadas pelos “mullahs” no Oriente Médio.
Pela lógica, se os radicais estivessem dominando o islã, os muçulmanos que representam o pensamento da maioria da sociedade islâmica seriam os primeiros a localizar, expor e excomungar os dissidentes do meio de seus irmãos só desejam a paz.
Isso interessaria primeiramente a eles mesmos.
De fato, foi o que os cristãos americanos fizeram com grupos como a Ku Klux Klan.
Mesquita Ahmadiyya, em Berlim
A questão não é complicada: se os muçulmanos querem viver no Ocidente (e essas populações já somam milhões de pessoas) como cidadãos pacíficos, devem seguir os mesmos padrões de conduta dos ocidentais: democracia, pluralismo religioso, tolerância…
Por que haveria de ser diferente?
Elwood McQuaid
Editor-chefe de The Friends of Israel
Extraído e adaptado de: The Friends of Israel
Fonte: Beth-Shalom
COMENTÁRIO
A questão muçulmana é, de fato, um fator de preocupação para o Ocidente e para Israel.
No entanto, ao que parece, toda a história de desavenças e massacres de parte a parte, desde o tempo de Maomé, passando pelas sangrentas Cruzadas medievais, a ascensão e queda do império otomano e a atual crise palestina, não há de ser nada compara à future invasão de Israel, na qual tomarão parte vários países islâmicos, liderados pela Rússia.
O relato dessa carnificina está descrito na Bíblia, no livro do profeta Ezequiel, capítulos 38 e 39.
Aqueles que hoje defendem a convivência pacífica hão de se arrepender, quando entenderem o que realmente está por trás da aparente vontade de se integrar à comunidade internacional.
 

O livro "Conversando com Deus" e a Agenda Global

 






Um livro que até mesmo um cristão desatento poderia comprá-lo na livrariadeixando-se enganar pelo título, mostra como as filosofias esotéricas e o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial é implantada na cabeça das pessoas em todos os meios disponíveis. Quando eu expus em vídeo que o documentário O Segredo tinha por trás a filosofia ocultista da nova era de forma dissimulada, algumas pessoas se excederam em defender tal obra. Entre os participantes do documentário O Segredo está Neale Donald Walsch o autor da série de livros Conversando com Deus, que vamos analisar nesse artigo.

A idéia do livro Conversando com Deus em si já é estapafúrdia para qualquer cristão com o mínimo de discernimento das escrituras. Apesar do título insinuar alguma espiritualidade legítima, essa 'entrevista' com Deus seria absolutamente nonsense se não tivesse algo muito obscuro e perverso nas entrelinhas como veremos.

Depois de uma série de tragédias pessoais Neale Donald Walsch chega ao fundo do poço e passa a ter conversas com uma entidade a qual ele chama "Deus", ainda que claramente a história real tenha mais a ver com um pacto com essa entidade, dado que Walsh ficou absolutamente rico depois da publicação do livro e ministrando palestras nada baratas por vários países, além de um filme com o mesmo nome em 2006 relatando sua 'história'. Walsh pode ter tido uma experiência com essa 'entidade', porém as informações transmitidas no livro são uma espécie de "cartilha da nova era" tão detalhadas que parecem ter sido projetadas para convencer o leitor de um "deus" generalista e alinhado com filosofias orientais, esotéricas, ocultistas e defensoras do sexo livre e outros pensamentos que defendem a decadência moral do homem.


No livro 1 o autor declara que usou a técnica da escrita automática para suas conversas com a entidade auto-denominada "Deus".

"Para minha surpresa, quando escrevia a última das perguntas amargas e irrespondíveis e me preparava para pôr de lado a caneta, minha mão permaneceu fixa sobre o papel, como se mantida ali por uma força invisível. De repente, a caneta começou a mover-se sozinha."


Negação às escrituras:

Walsh:
- Mas minha verdade sobre Deus vem de Vós.

Entidade:
- Quem disse isso?

Walsh:
- Os outros.

Entidade:
- Que outros?

Walsh:
- Líderes. Pastores. Rabinos. Padres. Livros. A Bíblia, pelo amor de Deus!

Entidade:
- Essas não são fontes competentes.

Walsh:
- Não?

Entidade:
- Não.


Inversão de valores:

"O que tem sido descrito como a queda de Adão, na verdade foi o seu erguimento - o maior evento isolado da história da humanidade. Porque sem ele, o mundo da relatividade nunca existiria. O ato de Adão e Eva não foi o pecado original. Na verdade foi a primeira benção. (...)"


Sem comentários afirmar que a queda do homem foi uma benção.


Entidade:
- O corpo não foi feito para receber álcool, que debilita a mente.

Walsh:
- Mas Jesus ingeriu álcool! Ele foi ao casamento e transformou água em vinho!

Entidade:
- Quem disse que Jesus era perfeito?

É comum os gurus da nova era tentarem rebaixar Jesus Cristo, ou negando Sua divindade ou colocando-o no mesmo nível de outros 'mestres', ainda que alguns deles sejam totalmente imaginários.

E finalmente a máxima de 'O Segredo':

Entidade:
- Você pode imaginar-se como sendo um dia Deus?

Walsh:
- Em meus momentos de maior insensatez.

Entidade:
- Ótimo, porque Eu lhe digo que já é um Deus. Só que não sabe. Eu não disse, "vocês são Deuses"?

Não vou prolongar as citações caso contrário teria que transcrever o livro inteiro com comentários, tal a quantidade de absurdos que cada linha desse livro contém, entre elas afirmar que "Hitler foi para o céu" no livro 2 com uma justificativa que é inaceitável para qualquer pessoa com o mínimo de bom senso seja cristão ou não.


A Agenda Global

Mas o motivo desse artigo é justamente o que diz o livro 2, quando passa a explicar vários entendimentos mundiais pela "entidade".


Walsh:
- (...) Por favor, fale-me mais sobre a vida neste planeta em uma escala maior. Diga-me como as nações podem se dar bem umas com as outras para "não haver mais guerras".

Entidade:
- Sempre haverá diferenças entre as nações, porque as diferenças são apenas sinais - e sinais sadios - de individualidade. Contudo a resolução violenta das diferenças é um extraordinário sinal de imaturidade. (...) Uma resposta a curto prazo seria estabelecer o que alguns tem chamado de um governo mundial, com um tribunal mundial para resolver disputas (cujos veredictos não poderiam ser ignorados, como ocorre no atual Tribunal Mundial) e uma força pacificadora mundial para garandir que nenhuma nação - não importa o quanto fosse poderosa ou influente - pudesse novamente atacar outra. (pág 228)

Mais adiante...


Walsh:
- E, repetindo para aqueles de nós que custam a entender, essa federação mundial unificada produziria...?

Entidade:
  1. Um fim das guerras entre as nações e da resolução de diferenças com mortes.
  2. Um fim da pobreza abjeta, da morte pela fome e da exploração em massa de pessoas e recursos por parte dos poderosos.
  3. Um fim da destruição ambiental sistemática da Terra.
  4. Uma fuga da luta eterna por mais e melhor.
  5. Uma oportunidade - realmente igual - de todas as pessoas chegarem à expressão mais elevada de seus Eus.
  6. Um fim de todas as limitações e discriminações que tolhem as pessoas - seja em casa, no local de trabalho, no sistema político ou nos relacionamentos pessoais.
Walsh:
- Sua nova ordem mundial exigiria uma redistribuição de riquezas?

Entidade:
- Não exigiria coisa alguma. Produziria, voluntária e automaticamente, uma redistribuição de recursos. (pág. 239)

Agora vejam os Treze Pontos para a Nova Ordem retirado do site da Ordem Illuminati:

  1. Moeda mundial;
  2. Linguagem universal;
  3. Segurança total (monitoramento e vigilância);
  4. Assistência Social Completa e Contínua (renda mínima, pleno emprego, ensino gratuito, saúde pública);
  5. Desconcentração da renda e poder do Estado (impostos mínimos, colaboradores mínimos, enxugamento);
  6. Igualdade absoluta dos seres: posição social, étnica, econômica, dos costumes, inexistência da autoridade;
  7. Justiça Internacional: repressão total a contravenção, ao crime, a tirania e a corrupção;
  8. Saneamento e Saúde em nível mundial
  9. Planejamento familiar;
  10. Fim da fome e da miséria;
  11. Liberdade irrestrita de opinião e manifestação;
  12. Moralização do ser: fim da mendicância, da prostituição, do trabalho infantil e demais fatores;
  13. Criação da Polícia e do Exército da Nova Ordem.

Praticamente todos esses pontos estão no livro "Conversando com Deus", alémrias filosofias e ensinamentos maçônicos e esotéricos, alguns já demonstrados.

No filme de mesmo nome, mostrando a biografia de Walsh tem uma cena que chama a atenção, quando Walsh visita o túmulo de sua mãe:




No túmulo da mãe de Walsh o pentagrama invertido com as letras O.E.S. - Order of Eastern Star - Ordem da Estrela do Oriente, a facção feminina da maçonaria.
Alguns podem achar que as soluções de uma moeda única, um mundo unificado e um líder mundial não são má idéia, a resposta para esse argumento é: depende. Sabemos que essa é a realização das profecias dos últimos tempos sob a visão bíblica, sabemos que o homem decaído jamais estabelecerá a paz mundial e sabemos que o estabelecimento de um líder mundial é exatamente o filho da perdição profetizado no livro de 2 Tessalonicenses.

"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;"
Colossenses 2:8
 

Refutando argumentos: Ovnis na Arte


Refutando argumentos: Ovnis na Arte


As Várias Faces de uma Mentira


No ano passado o History Channel apresentou a "Semana do Desconhecido" com a primeira temporada da série Alienígenas Do Passado, já estreou nos EUA a segunda temporada. Nada demais os canais de tv apresentarem programas com esse tema, mas é significativo que seja apresentado no Canal de História como se história fosse, apresentando muitas falsas evidências para convencer o público sobre a atividade extraterrestre em algum passado remoto da humanidade, um assunto que tem confundido muitos cristãos que acabam seduzidos por informações mentirosas apresentadas o tempo todo como verdadeiras pela mídia e por defensores da 'teoria alienígena'. O History Channel tem a pirâmide não-concluída maçônica disfarçada em sua logo, um simbolo ocultista:


O banner de promoção da série tem a mão espalmada, segundo o site Simceros trata-se de um símbolo das cinco metas da maçonaria, entre elas acabar com o cristianismo (http://www.simceros.org).


Nessa primeira parte vamos analisar as falsas alegações de Ovnis e Aliens em antigas pinturas, as quais também aparecem em vários sites sobre ufologia e até em livros como possíveis "provas" de atividade alienígena no decorrer da história.Com algumas poucas variações geralmente você encontrará nesses sites as imagens analisadas nessa matéria.

Essa imagem de uma pintura egípcia da tumba de Ptahhotep pode impressionar à primeira vista, com a pura má intenção de convencê-lo tratar-se de um alien tipo 'gray':


Trata-se de uma foto fora de contexto e devidamente trabalhada com algum software de tratamento de imagens para dar a impressão de alguma criatura de 'outro planeta' como alegado por websites sobre o assunto, mas um pouco mais de estudo a verdade é bem diferente.


Não trata-se de nenhum alien do tipo gray, mas uma planta especial chamada flor de lótus oferecida aos deuses que está em um vaso, em outra pintura um egípcio segura a mesma flor confundida com um alienígena:


É muito fácil para o programa UFO Hunters e entusiastas amadores fazerem alegações sem nenhum conhecimento de história da arte ou no mínimo uma pesquisa imparcial, encaixando idéias às suas teses infundadas. Vejamos outro exemplo clássico de (falsas) "provas" da atividade extraterrestre na antiguidade.


Essa imagem de A Crucificação do mosteiro Visoki Decani no Kosovo pintada nas primeiras décadas do Século 14 tem sido usada como argumento de possíveis ilustrações de antigos contatos com extraterrestres devido às duas figuras à esquerda e direita do Cristo crucificado.


Outra imagem usada como argumento em sites e revistas sobre o assunto:


Vejamos a imagem original - Svetitskhoveli Catedral, Mtskheta, na Geórgia:


Repare que nas duas figuras as quais alega-se serem Ovnis tem uma face em cada uma delas.

A explicação dessas pinturas tem dois aspectos, primeiramente a iconografia e simbolismos da época, e por segundo a continuidade de simbolos pagãos incorporados pela igreja romana que eram representados nessas pinturas. Tendo isso em mente veremos que essas duas figuras eram nada mais do que a representação do Sol e da Lua humanizados, algo típico nas artes da época:






Lamento informar aos entusiastas que nenhuma dessas obras refletem qualquer possibilidade de contatos com extraterrestres.

Veremos agora mais um exemplo muito usado como argumento, uma conhecida pintura de Carlo Crivelli:


Bem, geralmente os defensores da tese dos Ovnis mostram basicamente imagens borradas e de forma a apresentar apenas o que lhes é conveniente, argumentando que essa imagem trata de uma nave circular que emite um raio em direção à Madonna.


Mas observando a imagem detalhadamente veremos tratar-se de dois círculos de nuvens e um círculo de anjinhos.

Veja que em outras obras existe a mesma representação, tanto dos anjos em círculos quanto o raio atravessando uma janela, simbolizando a virgindade de Maria.


Por fim vamos analisar a Madonna com a Criança e São João, também muito utilizada pelos entusiastas como representação de Ovnis:


Eles defendem que o objeto à direita trata-se de um Ovni e um homem com um cão observa o objeto curiosamente.

A simples idéia de ser uma pintura já poderíamos refutar essa teoria, mas subjetivamente os defensores de tais teorias parecem tratar a pintura como se fosse uma fotografia.


Esse é outro exemplo de iconografia da época, vamos ver outras obras para comparar.


Essa pintura 'Natividade' de Vincenzo Foppa a anunciação aos pastores também com o homem olhando para o anjo que sai da nuvem da mesma forma.


Mais algumas imagens para comparação:


Creio que já seja o suficiente para demonstrar o quanto essas imagens que nos são apresentadas subliminarmente como algo relacionado a Ovnis e extraterrestres nada mais são do que simples pinturas com iconografias próprias de suas épocas, não tendo nada a ver com seres de outros planetas.

É muito significativo também que eles escolham pinturas e imagens com temas religiosos para relacioná-los com extraterrestres porque essas teorias ensinam que esses seres foram antigos deuses na Terra, assunto esse que abordaremos em outros artigos.

Não deixe-se impressionar ou seduzir por essas fábulas que a mídia tenta manipular. Trata-se de um jogo de mentiras com a única intenção de promover idéias que te desviam da verdade.

FONTE:http://spirittvonline.blogspot.com/2011/01/ovnis-e-alienigenas-na-antiguidade.html

sexta-feira, 29 de julho de 2011

CARTA DE RETRATAÇÃO PÚBLICA AO SR. MESTRE JADIR PINTO GUIMARÃES

CARTA DE RETRATAÇÃO PÚBLICA AO SR. MESTRE JADIR PINTO GUIMARÃES, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NAGASHIMA RYU DE AIKI JUJUTSU.

Carta de Retratação Pública

Eu, André Luiz Braun, brasileiro, servidor público, casado, residente e domiciliado na comarca de Campo Grande-RJ venho com o devido respeito apresentar minha retratação à Associação Nagashima Ryu, ao Sr. Shihan Jadir Pinto Guimarães 6º grau e a todos os seus faixas pretas, em razão de postagem de cunho pessoal, efetuada por mim na rede social denominada ORKUT de vídeo lúdico em que os mesmos figuravam juntamente com a figura deste retratante.
Infelizmente, errei por deixar minha condição de ex aluno de AIKI JUJUTSU NAGASHIMA RYU, que acreditava gozar de laços fraternos com os envolvidos, preponderar sobre minha condição de marcialista que segue o budô, o que não pode e não deve ser interpretado como uma justificativa para meu erro, o qual, desde já, humildemente procuro retratar, através desta carta, a todas as pessoas que se sentiram ofendidas com esta situação.
Entretanto, o que deve ficar claro é que por mais que minha atitude tenha sido infeliz e inoportuna, a mesma não pode ser interpretada como o “estopim” para as desarmonias nos dojôs da Associação Nagashima Ryu de AIKI JUJUTSU.
Peço novamente desculpas e retrato-me  ao Mestre Jadir Pinto Guimarães e aos professores faixas pretas Maxson, Rogério e Alexsandro, pois o ato em si não teve, em absoluto, a intenção de atingir pessoalmente a ninguém, tão pouco prejudicar a credibilidade e a honra dos citados. Gostaria de reiterar minha retratação pública com a consciência de que atos como estes não mais se repetirão.
Firmo-me nestes termos públicos e receptivo a quaisquer outros esclarecimentos.
Sem mais,
ANDRÉ LUIZ BRAUN