TRANSCRIÇÃO NA ÍNTEGRA DE:
http://www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br/a-obra/maconaria-na-batalhaDiscurso da Maçonaria às Forças Armadas
Hoje é um dia especial para todos nós, homens livres e de bons costumes, que sempre tem participado dos eventos que traçam o destino da Nação. Para nós, este é o momento histórico que será relembrado com júbilo no amanhã de nossa Pátria e as gerações que nos seguirem aplaudirão, sem dúvida, o nosso exemplo de civismo.
O Grande Oriente do Distrito Federal, que orgulhosamente representamos pela vontade democrática do seu quadro, tem, neste obreiro que vos fala na qualidade de Grão-Mestre, e em seu Adjunto, o valoroso irmão e amigo Lucas Galdeano, a certeza da rigorosa vigilância guardiã das instituições mantenedoras da soberania nacional.
Desde a nossa investidura adotamos a prática de uma política diferenciada destinada a ocupar de fato e de direito todos os espaços dentro da nossa sociedade para realçar a Ética, a Moral e a Dignidade que a coletividade clama neste momento.
Foi, portanto, com este objetivo que decidimos homenagear aqueles que desfrutaram no passado, desfrutam no presente e, com certeza, desfrutarão no futuro a mais absoluta confiança dos Maçons deste Brasil aguerrido e querido de todos nós.
A Marinha, o Exército e a Aeronáutica, tem um papel extraordinário no contexto da segurança nacional e a sua participação nas ocasiões decisivas da nossa história, atendendo aos anseios populares, comprova o valor de sua intervenção na manutenção da ordem e da democracia em nossa Nação.
É chegada a hora de agregarmos ao bojo histórico das nossas Forças Armadas a volta do civismo e do orgulho pátrio, para o bem-estar de todos nós brasileiros, responsáveis pela construção do Brasil do amanhã para que no futuro nossos sucessores não nos acusem de omissos. Cabe a cada um de nós a responsabilidade de zelar pela ordem e pela paz social para deixar esse legado como herança às nossas famílias, mas ninguém, neste momento, tem melhores condições de executar essa missâo do que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, pela credibilidade que ostentam na sociedade civil.
É bom lembrar que em pesquisa realizada recentemente, as nossas Forças Armadas alcançaram 84% de aprovação popular. Esta, portanto, é a melhor ocasião de darmos o nosso apoio irrestrito e incondicional aos militares para que eles sintam que não estão sozinhos na sua meta de preservação do bem-esm social.
A Maçonaria, que sempre esteve, está e estará atenta aos momentos culminantes da nossa Pátria, vem a público externar a sua aliança de solidariedade à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica.
Aeronáutica, detentores da integral responsabilidade cívica perante a nação brasileira. Ressalte-se, para isso, que somos políticos, mas não somos partidários, e que a Maçonaria tem atualmente nove Senadores, cinquenta e nove Deputados Federais, seis govemadores e uma legião de Deputados Estaduais, Prefeitos e Vereadores prontos para partirem com objetividade em busca do soerguimento Justo e Perfeito de nossa sociedade disciplinada e pacífica.
Irmanados, os Filhos da Viúva, como assim somos chamados, vêm a público se solidarizar e homenagear as Forças Armadas do nosso querido e glorioso Brasil
Avante, Filhos da Viúva, é chegada a hora da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
Discurso das Três Forças
Ê com extraordinário apreço que comparecemos a esta Sessão, organizada pelo Grande Oriente do Distrito Federal, em homenagem às Forças Armadas. Falando em nome dos três ramos, faz-se mister enfatizar que nos consideramos profundamente prestigiados com o preito conferido, principalmente quando tem origem em uma instituição histórica como a Maçonaria, de cunho filosófico, filantrópico, progressista e evolucionista, cujos fins maiores são a liberdade, a igualdade e a fraternidade.
Os caminhos que trilhamos se entrelaçam em variados campos e prezam, de forma similar, diversos princípios, tais como:
- o cultivo e a prática do amor à Nação e à cidadania;
- o respeito à autoridade;
- a valorização da retidão de caráter;
- a fiel subordinação às leis, normas e regulamentos;
- a modelação da conduta na honradez e na discrição; e
- a aclamação da fidelidade a Pátria e, portanto, o civismo, não descurando das tradições, do sentimento de dever, do pundonor e do decoro que cada classe impõe aos seus integrantes, realçando o comportamento moral e profissional irrepreensível de seus associados.
Enfatizo, ainda, os laços que nos ligam e fizeram com que fôssemos atores de momentos decisivos do Brasil, colaborando para a constituição de nossa nacionalidade.
Já na Inconfidência Mineira, os maçons empreenderam luta renhida em favor da libertação do País, sendo que, conforme os registros existentes, os conjurados, sem exceção, também o eram: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto e outros.
Da mesma maneira, a sociedade foi fundamental no processo de consolidação da Nação, por ter sido o seu apoio fundamental à Independência, com especial destaque para o "Dia do Fico", em 9 de janeiro de 1822, mantendo-se atuante durante o perio do da monarquia.
A Abolição da Escravatura foi um empreendimento da Maçonaria, que se empenhou sem temor e incansavelmente para alcançá-la. Fato confirmado pela predominância, entre os líderes, de seus membros,dos quais se sobressaíram o Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni e
Castro Alves.
A Campanha Republicana, que pretendia evitar um terceiro reinado, também contou com intenso trabalho de ampla divulgação dos seus ideais nas Lojas espalhadas pelos quatro cantos do território. Nos instantes decisivos de sua implantação, ali estava um maçom a liderar as tropas: o Marechal Deodoro da Fonseca.
O primeiro Ministério do novo Regime foi constituído, sem exceção, de seus pares. Nos quarenta anos da denominada “República Velha”, foi notória a participação do Grande Oriente na evolução política brasileira, uma vez que vários presidentes a ele eram filiados: Marechal Floriano Peixoto, Campos Salles, Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís.
A partir de 1916, a entidade, por intermédio de seu Grão-Mestre, o Almirante Veríssimo José da Costa, decidiu defender a entrada do Brasil na la GuerraMundial (1914-1918). Assim foi e tem sido a sua ação com relação aos rumos nacionais, sempre dando suporte e lutando para a concretização dos ideais mais nobres, comprometendo-se em prol da liberdade e condenando as injustiças.
Em uma curta lista, mencionamos mais alguns associados ilustres, dos quais alguns militares:
- Dom Pedro; José Bonifácio de Andrada e Silva; Tenente-Coronel Benjamin Constant; Almirante Arthur Silveira da Mota, Barão de Jaceguai; Almirante Eduardo Wandenkolk; Almirante Joaquim José Inácio, Visconde de Inhaúma; General Lauro Sodré e Silva; Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias; e Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval.
Assim, fica fácil aquilatar nossa estreita ligação. Fizemos bastante pela Pátria e isso persiste. O Exército, detentor de raízes profundas e base sólida que, com bravura, intrepidez e nobreza, sob a égide da lealdade e da ética, faz-se presente de norte a sul, contribuindo para garantir a soberania. Exerce influência canital junto à sociedade, calcada no permanente exemplo, no exercicio da cidadania e no respeito ao ser humano.
Herdeira das mais dignas tradições da Aviação Naval e do Exército, a Aeronáutica vem, desde a sua criação, oferecendo sua parcela de cooperação nos mais longínquos rincöes deste imenso País, assegurando a inviolabilidade das fronteiras aéreas, levando saúde aos mais remotos povoados e estendendo a mão às vítimas do infortúnio.
Por seu turno, merece destaque a atuação da Marinha, pela simples observação da posição geográfica do Brasil no Atlântico Sul, pelo tamanho do seu litoral e bacias hidrográficas, por sua dependência das linhas de comunicação marítimas e pelos recursos naturais encontrados nas águas jurisdicionais.
Não é difícil concluir que devemos ser fortes no mar, o que justifica o seu Programa de Reaparelhamento, para
o qual a construção de submarinos é a principal prioridade.
Fruto desses breves relatos, percebe-se que não podemos prescindir de Forças Armadas prontas e de porte compatível com suas responsabilidades constitucionais e que estejam a altura da estatura político-estratégica da Nação.
Nestes tempos de crises que o mundo enfrenta, intimidado, por vezes, pelas chamadas “novas ameaças”, queremos agir com o otimismo, a esperança e a bravura, próprios de instituições compostas por homens e mulheres de bons costumes, que se esforçam para preservar os principios éticos, exaltando as virtudes e combatendo os vícios.
A defesa da Pátria é tarefa de gerações e esse glorioso passado comum impõe que maçons, soldados, aviadores e marinheiros persistam na labuta silenciosa para garantir-lhe a soberania e os interesses, forjando um futuro digno para seu povo. Por fim, agradeço, cumprirnentando o Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal, Dr. Jafé Torres, na pessoa de quem saúdo todos os componentes dessa Loja, e especialmente a comissão responsável por este magnífico evento, no qual são homenageados o Exército, a Força Aérea e a Marinha, patrimônios que são do Pais.
Muito Obrigado!
Almirante-de-Esquadra julio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha.
Mensagem recebida do General
Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Na noite de 30 de março, último, testemunhamos comovidos e orgulhosos o ato público de admiração e respeito que a MACONARIA, por intermédio do GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL prestou as forças armadas.
Apesar da ampla difusão do evento para a mídia em geral, a solenidade, de elevado cunho patriótico, como sói acontecer não foi divulgado pela imprensa que, astutamente, nem se dignou em comparecer.
O Auditório Master do Centro de Convenções Ulices Guimarães estava engalanado, e foi o palco privilegiado para um espetáculo de empolgante brasilidade e do mais puro e sadio nacionalismo. Um grande público lotou o amplo auditório e vibrou, aplaudindo, entusiasticamente, cada fase da programação.
As mais altas autoridades das Lojas Maçônicas de todo o Brasil estiveram representadas no evento, numa cabal demonstração da unanimidade e da justeza da significativa deferência. Foi um belíssimo espetáculo. A oportuna e merecida cortesia foi perfeita na sua montagem e impecável na sua execução.
Presentes, as entidades homenageadas com seus Comandantes de Força à frente as mais altas autoridades da Maçonaria, figuras do cenário político, maçons ou não, e um distinto público abrilhantaram o preito.
Foi um espetáculo cívico onde ombrearam com dignidade a sonoridade, a excelência e a virtuosidade das bandas das Três Forças regidas pelo entusiasmado maestro Marden Maluf. As belas vozes do tenor Andrade Vidal e da soprano Amélia Niemeyer entoaram com raro brilho os mais significativos hinos da pátria, o Hino Nacional, o Hino à Bandeira e as vibrantes Canções das Forças homenageadas.
Sem longos e massantes discursos todos os oradores foram felizes nas suas citações, e, assim, calou fundo em todos os presentes, as palavras de agradecimento proferidas pelo Exmo. Sr. Comandante da Marinha em nome das Forças Armadas, que relembrou fatos e feitos nos quais ombrearam a Maçonaria e Forças Armadas, destacando o papel de ambas as Instituições na construção da Nação Brasileira e na sua participação nos mais significativos eventos da História Nacional. Em todos aqueles momentos, por suas claras e ilibadas posições, seus representantes engrandeceram suas instituições e glorificaram a história da nação.
Ao dignificar as Forças Armadas Brasileiras, a Maçonaria, como sempre, sublinhou seu alinhamento com os mesmos propósitos das Instituições Militares, postando-se junto a elas como "Tropa Amiga" no incentivo e na preservação da Cidadania e na defesa Soberania Nacional.
Seus altos Dignatários ao usarem da palavra de elevado preito às Forças Armadas ressaltaram que a vetusta Entidade de jaez arraigadamente patriótico, compartilha com as Forças Singulares dos mesmos ideais. Não almejam qualquer benesse a não ser a convicção de que buscam cumprir com dignidade seus deveres para com a Pátria.
Ao chamar para si a elogiável iniciativa, o Grande Oriente do Distrito Federal, sob os auspícios de seu Grão-Mestre Jafé Torres e com o apoio das Lojas Macônicas de todo Brasil, demonstrou seu compromisso com a verdade e reconhece nas Forças Singulares um significativo protagonismo na história passada, atual e futura da Nação Brasileira.
Conforme palavras proferidas pelo Grão-Mestre Jafé naquela Solenidade:
- "A Marinha, o Exército e a Aeronáutica tem um papel extraordinário no contexto da segurança nacional e a sua participação nas ocasiões decisivas da nossa história, atendendo aos anseios populares, comprova o valor de sua intervenção na manutenção da ordem e da democracia em nossa Nação.
- É chegada a hora de agregarmos ao bojo histórico das nossas Forças Armadas a volta do civismo e do orgulho pátrio para o bem-estar de todos nós brasileiros responsáveis pela construção do Brasil do amanhã, para que no futuro nossos sucessores não nos acusem de omissos"
Cumpre lembrar que sob o lema "da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade", o Grande Oriente do Brasil propugna por justiça social, pelo bem estar do povo brasileiro, e pela condução da vida pública dentro dos parâmetros da ética, da moralidade administrativa, da legalidade dos atos de gestão da coisa pública, tudo com o objetivo de prevalecer o interesse da sociedade.
Reconhecida pela lhaneza de seus objetivos, lisura, honradez, dignidade e altruísticos propósitos ao impor sua mais importante comenda nos Pavilhões das Três Forças, a Maçonaria confirma-se como um dos pilares da nacionalidade.
A solenidade inesquecível, primou pelo tom de cordialidade e pelos largos gestos de respeito e admiração que tomaram conta de todos os presentes. Um espetáculo visual ilustrou flashes mesclados das atividades das Três Forças. Com a calorosa participação do público foram entoados hinos e canções. Ontem, mais do que uma troca de gentilezas, assistimos a uma demonstração de que nem tudo está perdido, que ainda persistem teimosamente, homens e Instituições que acreditam no futuro democrático da Nação.
Ao final, uma emocionante Saudação à Bandeira encerrou com chave de ouro a impecável noite cívica.
Ontem, ganhamos todos.
O Brasil, com certeza, mais do que as Forças Armadas, foi de fato e de direito o grande Homenageado.
Brasília-DF, 01 de abril de 2009. Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira.
Boa noite a todos. A breve seqüência de imagens do Filme que agora assistiremos, apenas 2 minutos, compõe-se de atuações das três Forças Armadas - Marinha, Exército eAeronáutica - tanto em exercícios próprios de preparação ao combate quanto em atuações sociais que elas exercem nos mais distantes rincões brasileiros.
As imagens não pretendem apresentar uma Força de cada vez, mas sim urna integração constante de todas, demonstrando ser indissociável a atuação conjunta em favor da vitória comum.
Simultaneamente à apresentação do Filme, atuarão ao vivo os corpos musicais representantes das três Forças: as gloriosas Banda dos Fuzileiros Navais da Marinha, Banda do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército e Banda da Base Aérea de Brasília da Aeronáutica;
A parte musical segue um roteiro linear. Primeiramente apresentaremos, em seqüência, as canções principais e mais conhecidas das três Forças: O Hino da Marinha - também conhecido como “Cisne Branco“ - a Canção do Exército e a Canção do Aviador.
Teremos a honra de contar com o grande tenor lírico André Vidal realizando essas canções. Porém, os militares que desejarem, mesmo assistindo ao Filme, cantarem as músicas de suas Forças, sintam-se à vontade, o mesmo valendo para todos os civis aqui presentes.
Finalmente, esclarecemos que a última música, imediatamente após as canções, possui aqui uma importância singular. Trata-se do Dobrado Militar “Batista de Melo”, conhecidíssimo por todas as imensidões desse Brasil gigante, ao ponto de ser o símbolo de Bandas Militares em marcha, independente de qual corporação pertençam.
Pelos litorais e pelos interiores brasileiros, impulsionadas pela marcialidade incontida desse clamor sonoro, marcham as crianças atrás de suas bandas locais, já deixando assim impregnadas em suas almas infantis, indelevelmente, as primeiras e definitivas marcas dos futuros heróis nacionais, à mesma maneira de tantos heróis históricos que, tanto famosos quanto anônimos, em absoluto desapego de si mesmos - condição essencial da verdadeira bravura - forjaram os contomos da Grande Nação, o nosso Brasil, cujo desenho de seu mapa já nos ensina a mais Divina das exigências necessárias a realização do grande feito: A ENTREGA INCONDICIONAL DO CORAÇÃO. Muito Obrigado.
Palavras do Maestro Marden Maluf
Homenagem da Maçonaria as Forças Armadas, 30 de março de 2009
Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filo- ófica, filantrópica, progressista e evolucionista, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexivel do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. Defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano, observada correlata responsabilidade. Combate a tirania e enaltece o valor demonstrado na prestação de serviços a Ordem, à Pátria e à Humanidade.
Essa introdução já seria suficiente para explicar os motivos que nos levaram a promover a Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas, uma vez que a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira sempre demonstraram de modo inequívoco, absoluta afinidade de pensamento e ação com nossas idéias.
Militares! Bem sabemos e reverenciamos o contínuo labor dos contingentes armados em defesa da Pátria. As autoridades que destacamos, naquela oportunidade, representaram cada um e todos os cidadãos fardados que servem nos mais diferentes pontos do nosso País. Mas não somente estes. Os homenageados representaram também seus antepassados, ou seja, os militares que participaram ativamente da História do Brasil e nos legaram ple- nas condições para construir um futuro melhor.
Homenageamos, portanto, os militares brancos, negros e indios que, em Guararapes, no século XVII, uniram-se pela pátria brasileira para expulsar o invasor holandês. Homenageamos o Alferes joaquimJosé da Silva Xavier, o Tiradentes, que foi imolado por aspirar uma pátria liberta, igualitária e fraterna.
Homenageamos os militares brasileiros que expulsaram as tropas portuguesas do Rio de Janeiro, em 1822, e as derrotaram, na Bahia, consolidando a nossa independência.
Homenageamos os militares que, como o Irmão Caxias, debelaram as revoltas do período imperial com fraterno espírito de humanidade, não reconhecendo os revoltosos como inimigos e sim como compatriotas a serem reincorporados à Nação. Foram esses militares os maiores responsáveis pela união da América lusófona e pelo vasto território que hoje desfrutamos.
Homenageamos os militares que, como os Irmãos Caxias, Osório, Jaceguai e tantos outros, defenderam a Pátria do ditador Solano Lopez, na sangrenta Guerra do Paraguai, evitando a perda de parcela significativa dos atuais estados do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul.
Homenageamos os militares que se recusaram a perseguir os negros escravos, influenciando decisivamente a total abolição da escravatura, em 1888.
Homenageamos os militares que, como os Irmãos Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Eduardo Wandenkolk, Benjamin Constant e tantos outros, transformaram o Império em República, propiciando o salto de modernidade que a Nação exigia.
Homenageamos os militares Tenentes que lutaram contra os desmandos da República velha, apoiaram o Estado Novo e cruzaram o Atlântico, integrando a Força Expedicionária Brasileira, para combater a tirania do nazi-fascismo
no velho continente.
Homenageamos os militares que evitaram que o Brasil se transformas-se numa imensa Cuba, tiranicamente governada e à mercê do Movimento Comunista Internacional. Ou em uma imensa Colômbia, assolada por guerri- lhas de narcotraficantes que, nos dias de hoje, ainda professam anacrônicas ideologias totalitárias.
Homenageamos os militares que elevaram o PIB brasileiro da 42a para a 83 posição mundial, ao tempo em que construíram a infraestrutura econômica e social que serviu de base para o nosso emergente desenvolvimento.
Do mesmo modo, homenageamos os militares de hoje que, malgrado os parcos recursos de que dispõem, defendem nossa integridade territorial, apóiam as instituições democráticas e preservam nossas imensas riquezas naturais de ameaças externas, para usufruto das próximas gerações. Valores como lealdade, probidade, ética e responsabilidade, tão caros aos maçons, também são facilmente identificados nos militares, de ontem e de hoje.
O Grande Oriente do Brasil, a maior Obediência Maçônica do Mundo Latino, tem mais de 2.400 Lojas Maçônicas, em todo o Brasil, somando cerca de 60 mil filiados ativos. O Grande Oriente do Distrito Federal, Obediência Distrital, idealizadora e promotora da Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas, é federada ao Grande Oriente do Brasil e conta com 71 Lojas Maçônicas na Capital da República, somando cerca de 2.200 Maçons regulares. Todavia, se considerarmos as demais instituições maçônicas, que integram a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) e a Confederação Maçônica do Brasil (COMAB), é possível afirmar que o povo maçônico reúne milhares de famílias, representantes dos mais diversos extratos sociais, nos principais municípios brasileiros.
A julgar pelas inúmeras manifestações de apoio que recebemos de todo o País, quero deixar registrado que essa homenagem representou, sem dúvida, o desejo e a alegria da quase totalidade dos maçons brasileiros.
Primeiramente, devo agradecer ao Grande Arquiteto do Universo que é DEUS a oportunidade que nos concedeu de realizarmos tão significativa homenagem. Rogo para que ELE, na sua infinita misericórdia, estenda as Suas bênçãos a todos, Maçons e Militares, para que possamos cumprir o nosso destino.
Quero apresentar, também, os nossos mais sinceros agradecimentos à Marinha do Brasil, ao Exército Brasileiro e à Força Aérea Brasileira, bem como aos cidadãos fardados que as integram, por tudo o que representam para a Nação Brasileira.
Aproveito a oportunidade para fazer, ainda, um especial agradecimento: ao nosso Eminente Irmão Jafé Torres, Grão-Mestre da nossa Obediência Distrital, pela feliz idéia de realizar tão comovente homenagem e pela confiança depositada na Comissão Organizadora do evento, nomeada através do Ato de n°. 089/2008 - GM, de OS de dezembro de 2008, designada para planejar, organizar e executar a nobre missão de reverenciar os integrantes das instituições da Marinha, Exército e Aeronáutica, revigorando o sentimento cívico patriótico e cultuando as tradições históricas das Forças Armadas Brasileiras, em uma Sessão Magna Pública Maçônica.
E por último, não menos importante; agradeço aos Irmãos da comissão organizadora do evento, aos Irmãos colaboradores, ao numeroso público presente ao Centro de Convenções Ulisses Guimarães e a todos que participaram, ativa e efetivamente, da mais “Justa e Perfeita Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas"
Muito Obrigado!
Lucas Francisco Galdeano é o Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Distrito Federal e foi o Presidente da Comissão Organizadora da Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas.
Maçonaria e as Forças Armadas têm tido um significativo protagonismo na história passada, na história atual e, certamente, continuarão tendo na história futura do Brasil. Poucas vezes se extemou esse reconhecimento publicamente.
Porém, em 30 de março de 2009 (segunda-feira), às 20:00 horas, foi realizado no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, de Brasflia, um ato cívico, de “Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas"
O evento, de pouco mais de uma hora de duração, foi uma iniciativa do Grande Oriente do Distrito Federal (GODF), com o apoio do Grande Oriente do Brasil (GOB) e contou com a presença de quase 3.000 (três mil) pessoas, entre militares, maçons e outros convidados, irmanados por uma egrégora formidável. Esse grande público, que lotou o amplo auditório, vibrou, aplaudindo entusiasticamente cada fase da programação.
A cerimônia, de elevado cunho patriótico, teve por finalidade prestar home- nagem da Maçonaria às Forças Armadas brasileiras, reverenciar os integrantes das instituições Ministério da Defesa, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, revigorar o sentimento cívico-patriótico dos maçons, cultuar as tradições históricas comuns à Maçonaria e às Forças Armadas e realizar a entrega de condecorações maçônicas a militares maçons e não maçons das três Forças.
Compuseram a mesa principal: o Soberano Irmão MARCOSJOSÉ DA SILVA, Grão-Mestre Geral do GOB; o Eminente Irmão JAFE TORRES, Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal; o Sereníssirno Irmão JU\/ENAL BATISTA AMARAL, Grão-Mestre da Muito Respeitável Grande Loja Maçônica do Distrito Federal; o Almirante-de-Esquadra JÚLIO SOARES DE MOURA NETO, Comandante da Marinha; o General-de-Exército ENZO MARTINS PERI, o Comandante do Exército; Tenente-Brigadeiro-do-Ar JUNITI SAITO, Comandante da Aeronáutica; e o Deputado Distrital RONÍEY NEMÂER, Presidente da Brasília Tour: Estiveram presentes diversas personalidades maçônicas, como o Poderoso Irmão LUCAS FRANCISCO GALDEAN, Grão-Mestre Adjunto do GODF e Presidente da Comissão Organizadora do Evento ; os Grãos-Mestres estaduais de São Paulo, BENEDITO MARQUES BALLOUK FILHO; de Sergipe, José FRANCISCO DA ROCHA e de Rondônia, EUCLIDES SAMPAIO FROES, representantes dos Valtir de Sousa* Grão-Mestres de Pernambuco, Amazonas e Goiás, representantes de diversos corpos maçônicos, Luna miríade de Veneráveis de Lojas do DF e de outros pontos do território nacional, além de autoridades civis, como o Senador da República FERNANDO AFONSO COLLOR DE MELO, representando o Presidente do Senado,JOSÉ SARNEY, deputados federais e deputados estaduais, muitos dos quais, maçons.
As diversas fases da cerimônia foram:
- canto do “Hino da Maçonaria, interpretado pelo tenor ANDRÉ VIDAL e pela soprano AMÉLIA NIEMAYER, acompanhados pela pianista SUZI MAGALHÃES;
- canto do Hino Nacional Brasileiro, acompanhado pelas bandas dos Fuzileiros Navais, do Batalhão da Guarda Presidencial e da Base Aérea de Brasflia, sob a regência do Fundador e DiretorArtistioo das Classes Musicais do Grande Oriente do Brasil, Irmão Maestro MARDEN MALUF;
- entrega de condecorações;
- palavras do Deputado Distrital RONEY NEMER, Presidente da Brasília Tour; do Almiiante-de-Esquadra JÚLIO SOARES DE MOURA NETO, Comandante da Marinha, mais alta autoridade militar presente; do Serenissimo Irmão JUVENAL BATISTA AMARAL, Grão-Mestre da Muito Respeitável Grande Loja Maçônica do Distrito Federal; do Eminente Irmão JAFÉ TORRES, Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal e do Soberano Irmão MARCOS JOSÉ DA SILVA, Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, mais alta autoridade maçônica presente;
- apresentação de filmete institucional simultaneamente a uma apresentação das três bandas militares, sob a regência do Irmão Maestro MARDEN MALUF;
- uma emocionante saudação ao pavilhão nacional, com a apresentação da oração do Soberano irmão MOACYR SALLES, Grão-Mestre Honorário do GOB, pelo poderoso Irmão LUCAS FRANCISCO GALDEAN O, Grão-Mestre Adjunto do GODF. Foi outorgado, pelo Soberano Irmão MARCOS JOSÉ DA SILVA, Grão-Mestre Geral do GOB. O titulo e a correspondente condecoração de “Grande Reconhecimento Maçônico", a mais alta distinção maçônica, por relevantes e excepcionais serviços prestados à Ordem, à Pátria e à Humanidade às instituições: Ministério da Defesa, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira.
Foi outorgado, pelo Soberano Irmão MARCOS JosÉ DA SILVA, Grão-Mestre Geral do GOB, o título e a correspondente condecoração de “Reconhecimento Maçônico", por relevantes e excepcionais serviços prestados à Ordem, à Pátria e à Humanidade, as seguintes personalidades: Ministro de Estado da Defesa NELSON AZEVEDO JOBIM, Almirante-de Esquadra JÚLIO SOARES DE MOURA NETO, Comandante da Marinha; General-de-Exército ENZO MARTINS PERI, Comandante do Exército; Tenente-Brigadeiro-do-Ar JUNITI SAITO, Comandante da Aeronáutica; e os não-maçons pertencentes às Forças Armadas:
- da Marinha do Brasil: Almirante-de Esquadra AURELIO RIBEIRO DA SILVA FILHO, Chefe do Estado-Maior da Ar-mada; Almirante-de-Esquadra ÁLVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO, Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil; e o Almirante- de-Esquadra JOÃO AFONSO PRADO MAIA DE FARIA, Chefe do Estado-Maior de Defesa, do Ministério da Defesa;
- do Exército Brasileiro: General-de-Exército MAYNARD MARQUES DE SANTA ROSA, Chefe do De partamento Geral de Pessoal; General-de-Exército AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, nomeado Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e atualmente Comandante Militar da Amazônia; e o Capitão de Infantaria NELSON DIAS LEONI, do Centro de Comunicação Social do Exército, que foi ferido em combate, em Missão de Paz, no Haiti, recentemente; e
- da Força Aérea Brasileira: Tenente-Brigadeiro-do-Ar REGINALDO DOS SANTOS, Magnífico Reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica; Brigadeiro-do-Ar JORGE KERSUL FILHO, Chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos; e Tenente- Coronel de Infantaria JOSBECASI MOREIRA LIMA, do Superior Tribunal Militar.
Foi outorgada pelo Eminente Irmão JAFÉ TORRES, Grão-Mestre do GODF, por relevantes e excepcionais serviços prestados à Ordem, à Pátria e à Humanidade, a Medalha da “Ordem do Mérito Maçônicode Brasilia", do GODE aos seguintes Irmãos Maçons pertencentes às Forças Armadas:
- da Marinha do Brasil: Almirante-de-Esquadra ALVARO LUIZ PINTO, Comandante de Operações Navais; Contra-Almirante PAULO ROBERTO DA SILVA XAVIER, Diretor de Pessoal Civil da Marinha; e Capitão-de Fragata Médico ÁLVARO FIGUEIREDO BISNETO, Diretor do Hospital Naval de Salvador;
- do Exército Brasileiro: General-de-Exército DARKE NUNES DE FIGUEIREDO, Chefe do Esiado-Maior do Exército; General-de-Brigada ELIÉSER GIRÃO MONTEIRO FILHO, Diretor de Transporte e Mobilização; e Geneml-de-Brigada ALBERTO HALLWASS; e
- da Força Aérea Brasileira: Tenente-Brigadeiro-do-Ar PAULO ROBERTOCARDOSO VILARINHO, Comandante do Comando Geral do Pessoal; Tenente-Brigadeiro-do-Ar JOÃO MANOEL SANDIM DE REZENDE, Comandante do Comando Geral de Operações Aéreas; e Tenente-Brigadeiro-do-Ar HENRIQUE MARINI, Ex-Presidente do Superior Tribunal.
Os patrocinadores foram a Fundação Habitacional do Exército - POUPEX e o Banco do Brasil. Houve apoio, ainda, do Governo do Distrito Federal e dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Foi uma das maiores demonstrações de harmonia, civismo e brasilidade dos últimos anos, ocorrida na Capital Federal, das quais as duas instituições têm muitos motivos de se orgulhar.
*Valtir de Sousa foi o Diretor de Cerimônias da Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas.
JAFE TORRES, Grão-Mestre do GODE
Civismo, Patriotismo, Valores e Tradições Históricas
Maçonaria tem como objetivo principal a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes, em conformidade com as Forças Armadas que valorizam determinados princípios indissociáveis, convergentes e que se complementam para a obtenção de objetivos individuais e institucionais, com destaque para Civismo, Probidade e Lealdade, Disciplina e Respeito à Hierarquia.
Ao longo da história do Brasil, tanto a Maçonaria quanto as Forças Armadas estiveram sempre presentes de forma atuante e democrática, preservando os interesses do povo brasileiro, garantindo a unidade e a soberania nacional.
Ambas Instituições atuam de forma coesa e harmônica, tendo como principais colunas de sustentação a hierarquia e a disciplina e como valores comuns a camaradagem e o espírito de corpo. Essas colunas e valores comuns geram uma sinergia que de forma coesa conduz seus integrantes, Maçons e Militares, na consecução de seus objetivos comuns.
A principal virtude da Maçonaria e das Forças Armadas está em não constituírem uma casta alheia aos objetivos da nação, mas sim em comungar com os mesmos ideais.
Em decorrência desses valores e objetivos comuns é que sempre estiveram presentes com a sociedade brasileira nos momentos decisivos e históricos da nação, seja na independência do Brasil, abolição dos escravos e na consolidação da República.
Atualmente, Maçonaria e Forças Armadas atuam em prol da nação, acompanhando o acelerado desenvolvimento econômico e industrial do Brasil, contribuindo para a projeção nacional em âmbito mundial. Nesse sentido, todos os seguimentos Maçônicos, independente de Ritos e Obediências; ou paramaçônicos, como a Ação Paramaçônicajuvenil e a Ordem Demolay do Brasil, estiveram presentes para homenagear as Forças Armadas brasileiras, num exemplo que assim como nossos militares não formam um segmento separado da sociedade, sem distinção de credo, raça ou cor, a Maçonaria também trabalha de forma coesa.
Assim sendo, a Maçonaria brasileira e as Forças Armadas possibilitam a seus integrantes a possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se e de convivência fraternal, sendo as duas Instituições exemplos a serem seguidos dentro e fora do Brasil.
“Forças Armadas e Maçonaria unidas para o bem do Brasil ”
*W/Valber Coutinho Pinheiro é o Secretário de Educação e Cultura do Grande Oriente do Distrito Federal
"Xamanismo é Integração com o Todo. Aqui o verbo é o Ser, não o ter."
Xamã Gideon "dos Lakotas"
Xamã Gideon "dos Lakotas"
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