Sobre o Transporte (curiosidades)
A Serpentina
A serpentina era um meio de transporte de famílias abastadas do princípio do século XIX. A miniatura da foto foi inspirada em uma gravura de Debret da década de 1820. O nome serpentina deriva do adorno em espiral colocado na extremidade dianteira do teto. Note-se o peso extremo que os escravos eram obrigados a carregar
A Sege
Um dos primeiros veículos sobre rodas utilizado no Brasil, a sege ainda era usada no final do século XIX em logradouros distantes do centro do Rio de Janeiro. Esta viatura podia ter duas ou quatro rodas, dois varais, cortina de couro à frente e vidraças. Após a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, a circulação destes veículos aumentou consideravelmente, o que levou a administração pública a adotar uma série de medidas para regulamentar a circulação, também congestionada pela largura limitada das ruas. A imagemmostra uma sege, juntamente com uma serpentina, nas ruas do Rio de D. João VI.
A Rede
A miniatura da imagem reproduz um meio de transporte usado no Brasil no princípio do século XIX, a rede. Esta ficava presa a um varal, carregado nos ombros de dois escravos. O menino deveria proteger o senhor em caso de sol ou chuva com sua sombrinha
A cadeirinha
Um dos meios de transporte mais utilizados no período colonial, a cadeirinha continuou em uso durante boa parte do século XIX no Brasil. O modelo representado pela miniatura, de acordo com gravuras da época, aproximadamente em 1820, servia principalmente para o transporte urbano, e os escravos trajando libré denotam a situação abastada do proprietário
Carregadores de cangalha
Estes escravos, retratados por Debret aproximadamente em 1820, carregam um pesado tonel através de um dispositivo de cordas e varas chamado cangalha, indicado também para o transporte de móveis pesados e frágeis
Carreta a tração humana
A miniatura da imagem reproduz uma carreta, conhecida popularmente na época como “piolho”, puxada por escravos. A gravura na qual o modelo se baseia foi feita por Debret, na década de 1820, no Rio de Janeiro. As mercadorias haviam sido liberadas pela alfândega e os escravos as estão transportando para a casa do proprietário. Era indispensável haver um homem de confiança no grupo para evitar furtos no trajeto .
A Liteira
Esse modelo de liteira foi feito de acordo com as gravuras de Debret, dá década de 1820. Eram usadas pelas famílias de ricos fazendeiros nas viagens da cidade do Rio de Janeiro até os engenhos de cana de açúcar.
O primeiro serviço de ônibus efetivo no Rio de Janeiro surgiu em julho de 1838, com dois carros de dois pavimentos. A Companhia de Ônibus, concessionária do serviço, foi criada por iniciativa de Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, Paulo Barbosa da Silva, José Ribeiro da Silva, Manoel Odorico Mendes e Carlos Augusto Taunay. Este último foi constituído agente da companhia, e fez contato com capitalistas que se interessassem em investir. As linhas da companhia deveriam partir do Centro para Botafogo, Engenho Velho e São Cristóvão no princípio, para posteriormente se estenderem a outros locais. Após dificuldades iniciais, como a oposição dos proprietários de carros de praça, a companhia prosperou bastante. A imagem mostra um ônibus francês contemporâneo à época do empreendimento carioca, e provavelmente semelhante àqueles utilizados aqui .
As “Gôndolas Fluminenses”
As gôndolas foram um tipo de veículo de transporte coletivo com capacidade de levar nove passageiros, menores, portanto, que os ônibus. A idéia de se estabelecer este tipo de serviço no Rio de Janeiro foi de autoria dos franceses Martin e C. Foi feito um requerimento no período da Regência, referendado a 17 de outubro de 1838, sendo concedido um privilégio de dez anos para a exploração do serviço. Deveriam ser instaladas cinco linhas, mas durante bastante tempo só havia duas, em função de dificuldades econômicas. Posteriormente, contudo, graças à perseverança de seus proprietários, dentre eles Carlos Augusto Taunay, a companhia prosperou. Uma das razões de seu sucesso era o preço de $120, muito inferior ao dos ônibus
O primeiro bonde do Brasil
Em 30 de janeiro de 1859, começava a circular experimentalmente o primeiro bonde do Brasil, por iniciativa de Thomas Cochrane, que, para tal, criou a “Companhia de Carris de Ferro da Cidade à Boa Vista”. A inauguração dos serviços regulares se deu em 26 de março de 1859, com a presença de do Imperador D.Pedro II e sua esposa. A força animal foi substituída em 1862 pelo vapor, mas a empresa, não conseguindo superar dificuldades financeiras, faliu em 1866
Bonde do Imperador D. Pedro II
Este carro foi produzido em 1878 para o imperador D.Pedro II pelo fabricante americano John Stephenson. Suas cores extrenas eram o verde, dourado e azul marinho. As peças de metal no interior eram niqueladas. Um segundo carro puxado a burros foi produzido para o imperador em 1887 pela Gilbert Car Company de Troy, NY (álbum da John Stephenson Company, 1888)
O primeiro bonde elétrico do Brasil
O primeiro bonde elétrico do Brasil e de toda América do Sul foi o carro de nº 104 da Cia. Ferro-Carril do Jardim Botânico, que teve sua apresentação e entrada em serviço em 8 de outubro de 1892. Levando diversos convidados ilustres, ele partiu do centro da cidade e terminou a viagem inaugural no escritório da companhia, no Largo do Machado. Na fotografia, tendo o Passeio Público ao fundo, o terceiro da direita para a esquerda é o presidente da República, Marechal Floriano Peixoto (Charles Dunlop, Rio Antigo)
Eletrificação dos bondes de Santa Tereza
O bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, possui a única linha urbana remanescente de bondes do Brasil. Seus serviços nunca foram interrompidos, apesar de grande pressão nesse sentido ao longo de muitas décadas. A Companhia Ferro-Carril Carioca, que introduziu o serviço de bondes no bairro na década de 1870, eletrificou as linhas em 1896, sendo um dos feitos mais notáveis o aproveitamento do antigo aqueoduto colonial como via de acesso ao bairro. O aqueoduto – conhecido atualmente como “Os Arcos da Lapa” – também é responsável pela bitola especial dos bondes de S. Teresa: 1,10m
Bondes elétricos em São Paulo
Os bondes elétricos em São Paulo começaram a cricular em 7 de maio de 1900, estando presentes várias autoridades. A empresa responsável, a Companhia Viação Paulista, entretanto, veio a falir e seus bens adquiridos pela Light em 1901. A foto mostra um bonde elétrico primitivo, passando pela rua São Bento no princípio do século. (Le Brésil, Paris, Librairie Aillaud, 1909)
Bondes da Companhia de Carris Urbanos – Rio de Janeiro
Esta empresa, formada em 1878 pela fusão de 4 outras companhias, possuía linhas que se estendiam pela região central da cidade, como o largo da Lapa, Riachuelo, Gamboa, Prainha, 1º de Março, Misericórdia, Santo Cristo e outros logradouros. Seus veículos tinham uma bitola bastante estreita, de 0,82m. Na imagem apresentada, que reproduz um quadro de Gustavo Dall’Ara, vemos o pequeno bonde da CCU, puxado por um único animal, fazer retorno na rua 1° de Março, em 1907
O bonde “CaraDura” do Rio de Janeiro
O bonde “caradura”, depois chamado de “taioba”, foi criado em 1884 com a finalidade de transportar qualquer tipo de bagagem, e passageiros de origem humilde, que não tinham condições de usar o bonde comum. Além do preço da passagem ser a metade – um tostão (cem réis), os passageiros podiam viajar descalços e sem colarinho, carregando pacotes, trouxas, aves, tabuleiros de doces, e quaisquer mercadorias de pequeno porte. O bonde teve grande sucesso entre o povo, e foi fonte de inúmeras histórias e anedotas
O primeiro ônibus a gasolina do Brasil
No ano de 1908, foi introduzido o primeiro serviço regular de ônibus a gasolina do Brasil. Em comemoração aos 100 anos da abertura dos portos por D. João VI, foi realizada na Praia Vermelha a Exposição Nacional. O empresário Otávio da Rocha Miranda obteve então da prefeitura uma concessão para a implantação, em caráter provisório, de uma linha de auto-ônibus que circulava ao longo da avenida Central, hoje Rio Branco. Os veículos também realizavam viagens extraordinárias do centro da cidade até o local da Exposição, na Praia Vermelha. A mecânica desses carros era do fabricante Daimler, e a carroceria de origem francesa.
Primeiros ônibus elétricos do Rio
Em 1917, a prefeitura aprova a instalação de um serviço de ônibus pela Av. Rio Branco, entre a praça Mauá e o Palácio do Monroe (antigo Senado). Foram utilizados carros elétricos movidos a bateria, construídos nos Estados Unidos. Tendo sido os veículos aprovados nos testes, o serviço foi inaugurado em 1918, durando até 1928. Na imagem vemos o ônibus na avenida durante o carnaval, atrás de um grupo de foliões.
O “Bonde-Assistência”
Há 100 anos atrás, o bonde era o meio de transporte dominante em nosso país. Por esta razão, diversos serviços de utilidade pública eram desempenhados por carros especialmente preparados para a finalidade em questão. Haviam “bondes de distinção”, para casamentos e batizados, carros para enfermos, carros mortuários, entre outros. A imagem mostra um “bonde-assistência” (ambulância) da Cia. Ferro-Carril do Jardim Botânico em 1922. Em pé, no estribo, está o presidente Epitácio Pessoa.(Rio Antigo, de Charles Dunlop) .
Primeiro ônibus em Campo Grande, Rio de Janeiro
A imagem mostra o primeiro ônibus a realizar serviço de transporte de passageiros para a localidade de Campo Grande, no município do Rio de Janeiro. O veículo exibido é um Chevrolet 1927 .
O último bonde de burros
Os bondes puxados por burros foram usados durante muito tempo no Rio de Janeiro, então capital do país. Sendo substituídos pela tração elétrica a partir de 1892, eles desapareceram do centro da cidade e dos bairros mais importantes. Contudo, em alguns subúrbios mais distantes, como Madureira e Irajá, eles continuaram em uso. Pertenciam à companhia “Linha Circular Suburbana de Tramways”, e a última viagem deste tipo de bonde só iria acontecer em 1928 (segundo Charles Dunlop, Rio Antigo)
Ônibus “Mamãe ,e leva” entre Petrópolis e Corrêias
A rara foto da década de 30 mostra um ônibus do tipo “mamãe me leva”, construídos pela Grassi em São Paulo. A mecânica do veículo é International, e a construção, com bancos em platéia e balaústres, lembra os bondes da época. A capacidade era de 12 passageiros. Este tipo de ônibus era muito adequado a pequenos empresários, na exploração de novas linhas, até então inexistentes.
Os ônibus da “Excelsior”
A viação Excelsior foi uma companhia criada pela “The Rio de Janeiro Tramways, Light and Power Co”, conhecida até nossos dias como a “Light”, a companhia de energia elétrica do Rio. Como a Companhia de Carris do Jardim Botânico detinha o monopólio das linhas de bondes para a zona sul, a Light decidiu conquistar parte desse mercado através dos auto-ônibus, cujos trajetos se sobrepunham às linhas de bondes. A Excelsior iniciou suas atividades em 23 de novembro de 1927, e adotou uma série de melhoramentos em seus ônibus: dispositivo regulador da velocidade, caixas coletoras para bilhetes, cuidados para que a capacidade máxima de lotação não fosse ultrapassada, etc. Foram utilizados ônibus com motor Daimler e chassi Guy. Tinham dois andares e capacidade de 28 passageiros embaixo e 34 no andar de cima. Eram chamados na Europa de “Imperiais”, mas aqui o povo adotou um apelido mais irreverente, o de “chopp duplo”
Ônibus “Jacaré” – 1930
Os ônibus apelidados de “jacaré” pelos cariocas eram veículos da empresa Excelsior, da Light & Power, que começaram a circular em 1927 no Rio de Janeiro. Com motor Daimler, chassis Guy (inglês) e carroceria construída nas próprias oficinas da Light, eles conheceram sucesso imediato, pelo seu conforto e por seus novos trajetos. A imagem mostra um ônibus “jacaré” na Av. Atlântica, em Copacabana, nos anos 30
Linha Mauá-Leblon – Viação Excelsior
A linha de ônibus entre a praça Mauá e o bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, foi inaugurada em 23 de abril de 1928 pela Viação Excelsior. A Viação Excelsior pertencia à Light, detentora da maior parte das linhas de bondes do então Distrito Federal. A linha Mauá- Leblon existe até os dias de hoje
Ônibus “Sinfonia Inacabada”
Na década de 30, a empresa Grassi de São Paulo lançou um tipo de carroceria de ônibus diferente, construída sobre um chassis de mecânica Volvo. Como o motor do ônibus ficava oculto sob a parte frontal da carroceria, em contraste com os modelos da época, nos quais havia um capô proeminente abrigando o motor, o povo via o ônibus como se estivesse faltando algo – o próprio motor! Daí o apelido de “Sinfonia Inacabada”: belas linhas, mas na frente…
Ônibus “Kink Kong” – 1933
O ônibus apelidado de “King-Kong” foi um modelo introduzido pela Companhia Geral de Transportes, uma subsidiária da São Paulo Railway. A mecânica era inglesa, de marca Thornycroft, e a carroceria era da Grassi, de São Paulo. Fazia o trajeto entre São Paulo e Santos
Ônibus International 1933
Este ônibus, cuja mecânica é da marca International, pertencia à empresa N. Sª da Penha, cuja concessão, de 1931, foi outorgada a Francisco Lobo Netto. O ônibus percorria a linha Penha-Madureira (Rio de Janeiro)
Ônibus a gasogênio – 1944
O ônibus da foto, um Chevrolet “Tigre”, usava como combustível o gasogênio, nos difíceis anos da 2ª Guerra Mundial. Percorria a linha Urca-Ipanema, no Rio de Janeiro. A foto foi tirada no Cassino da Urca, que posteriormente se transformaria nos estúdios da TV Tupi
Ônibus “Bulldog”
O ônibus apelidado popularmente de “bulldog” é na realidade um modelo GMC dos anos 40. O apelido ocorreu por conta de sua frente achatada. A fotografia mostra modelos deste ônibus em Petrópolis nos anos 40
Bonde “Camarão” de São Paulo
O bonde apelidado de “Camarão” pelo povo de São Paulo foi o mais conhecido a circular nesta cidade. Produzido a partir de 1927, ele era pintado de vermelho, daí o seu nome. Pesava 18 toneladas, era fechado e tinha capacidade para 51 passageiros sentados. O último bonde a circular em São paulo também foi do tipo “camarão”, na linha de Santo Amaro, em março de 1968. A imagem mostra um bonde desse tipo circulando pela av. São João nos anos 50
Ônibus Scania – Viação Estrela do Norte
A imagem mostra um ônibus de mecânica Scania em 1948. Pertencia à Viação Estrela do Norte e fazia a linha 37, Praça Tiradentes-Penha, no Rio de Janeiro. Nesta época, a mecânica dos ônibus ainda era importada, e somente décadas depois houve a nacionalização através da implantação de fábricas de ônibus e caminhões no Brasil
Bondes de Belo Horizonte em 1949
O serviço de bondes em Belo Horizonte se iniciou usando veículos de tração elétrica, sem a fase anterior dos bondes a burros. Essenciais ao transporte de massa da capital, os bondes encontraram dificuldades para um desenvolvimento mais amplo, como a falta de energia elétrica em períodos de seca. O governo assumiu o encargo em 1949, e em 1965 o transporte por bondes é extinto. A imagem mostra bondes na Praça 7 em 1949
Ônibus REO – 1950
O ônibus apresentado é de fabricação REO, americana, e servia na linha 51 (Castelo-Lagoa), no Rio de Janeiro em 1950. Pertencia à E.M.O. (Empresa Municipal de Ônibus)
Ônibus Cermava – Mercedes Benz
A empresa Carrocerias Cermava foi fundada em 1950 e tinha sede no Rio de Janeiro, tendo sido mais tarde adquirida pela Caio, de São Paulo. A imagem mostra um ônibus Cermava-Mercedes Benz, da linha 254, na Avenida Maracanã em 1968
Ônibus Volvo – Carbrasa – 1950
O veículo da foto tinha mecânica Volvo importada, e sua carroceria era feita pela Carbrasa, do Rio de Janeiro. Percorria a linha 200, Castelo – Marechal Hermes
Ônibus “Camões” 1955
Os ônibus apelidados de “Camões” pelo povo – numa alusão ao poeta português cego de um olho – tinham mecânica AEC (inglesa) e carroceria fabricada pela Grassi, de São Paulo. A imagem mostra um modelo desse tipo que percorria a linha de número 12, Leblon-Estrada de Ferro, no Rio de Janeiro em 1955
Ônibus Twin Coach Rio – Belo Horizonte
A Twin Coach, da Fageol, produziu um dos melhores ônibus rodoviários da época, com avanços em tecnologia e conforto. Vemos um ônibus desse tipo em 1957, no terminal rodoviário Mariano Procópio, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, cujo destino era a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais
Ônibus Aclo-Grassi
A imagem mostra um ônibus de mecânica inglesa Aclo, e carroceria Grassi, de São Paulo, em frente à Central do Brasil (Rio de Janeiro) em 1956. Este ônibus percorria a linha que na época tinha o número 207, Ribeira (Ilha do Governador) – Castelo, pela Viação Ideal. A linha ainda existe, e continua sendo servida pela mesma empresa, agora com o número 324
Ônibus Papa-Fila 1956
O “papa-filas” foi introduzido como uma possível solução para o problema de insuficiência da capacidade de transporte dos ônibus no final dos anos 50. Os primeiros modelos foram utilizados em São Paulo. A carroceria, fabricada pela Caio, tinha capacidade para 120 passageiros, sendo 55 sentados. O cavalo mecânico geralmente era um FNM .
Ônibus Mercedes 1958
O ônibus de mecânica Mercedes LP312 exibido tinha carroceria da fábrica Bons Amigos. Servia na linha 60, e está no ponto final no Cosme Velho, Rio de Janeiro
Ônibus Scania-Vabis B75
O ônibus Scania-Vabis B75 foi o primeiro a ser fabricado por esta empresa no Brasil, em 1959. Seu motor, de 7 ou 10 litros, diesel, desenvolvia 165cv de potência (versão de 10 litros). Com carroceria Ciferal, podia acomodar até 78 passageiros. O exemplar exibido pertence à Viação Cometa
Lotação Chevrolet 1961
A foto de 1961, tirada na Cinelândia, Rio de Janeiro, mostra um lotação cuja carroceria foi construída sobre um chassis Chevrolet 1954. Ao fundo, o teatro Municipal
Trolleys de Recife
O seviço de transporte por trolleys em Recife foi inaugurado em 1960, tendo sido bem recebido pelo público. Os modelos usados inicialmente eram do fabricante americano Marmon-Herrington. Em 1962 foram adquiridos novos carros, já de fabricação nacional, Caio-Villares. Outros fabricantes nacionais também forneceram mais unidades, como a Massari e a Ciferal
Ônibus Elizário – Mercedes Benz
A Carrocerias Elizário, de Porto Alegre, produziu este ônibus, em 1965, para viagens rodoviárias. Pertencia a empresa Brasília Imperial, realizando viagens entre Brasília e o Rio de Janeiro. A Elizário foi comprada pela Marcopolo em 1970
Ônibus Mercedes Benz – Carbrasa
A empresa Carrocerias Brasileiras – Carbrasa produzia originalmente modelos que usavam mecânica Volvo importada. O modelo apresentado, em uma foto de 1965, mostra um veículo Carbrasa – Mercedes Benz, no terminal de ônibus do Castelo, Rio de Janeiro. O ônibus percorria a linha 378, Marechal Hermes-Castelo, pela empresa Auto-Diesel
Lotação Fargo – Rio de Janeiro
Os lotações usaram grande quantidade de plataformas mecânicas, sobre as quais eram montadas as carrocerias. A imagem mostra um modelo pouco usado, de mecânica Fargo, marca pertencente ao grupo Chrysler. O veículo, em mau estado de conservação, trafega pelas ruas de Botafogo em 1966, um dos anos com as maiores chuvas já registradas. Ao fundo, vê-se outro lotação, de marca Ford
Ônibus Mercedes-Benz Carbrasa 1967
O ônibus em primeiro plano tem mecânica Mercedes e carroceria Carbrasa, e circulava pela Viação Auto-Diesel na linha 378, no ano de 1967
Transporte por Trolleys no Rio
Os trolleys foram introduzidos no Rio de Janeiro, assim como na maioria das cidades, em substituição aos bondes. Os veículos utilizados foram importados da Itália, fabricados pela General Electric. Chegaram ao porto do Rio em 1958 mas só começaram a entrar em serviço em 1962. Foram criadas 23 linhas, nas áreas do Centro, Zona Sul e Zona Norte. A imagem, de 1966, mostra um veículo da linha E-20 no primeiro plano, trafegando em faixa seletiva na contra-mão
Ônibus Mercedes-Cirb
O veículo da imagem, um Mercedes com carroceria Cirb, percorria a linha 123 (Mauá-J. Allah) em 1970, no Rio de Janeiro. Se encontra na avenida Rio Branco
Marcopolo San Remo
Carroceria da Marcopolo, existem versões urbanas e semi-urbana
Caio Gabriela II
Na imagem Segunda Versão do Caio Gabriela, lançado pela encarroçadora Caio na década de 70 carroceria muito bem aceita , sua sucessora foi o Caio Amélia, lançada em 1981 e também teve uma aceitação incrível.
SISTEMA PROBUS (Programa de Transporte Público por Ônibus)
Implantado no dia 10 de julho de 1982, o projeto trazia uma profunda reformulação no sistema de transporte em Belo Horizonte, com a criação de linhas:
Expressas (Ligava bairros da região metropolitana ao centro de Belo Horizonte);
semi-expressas (Ligava os bairros de Belo Horizonte ao centro da cidade);
Diametrais (Ligava um bairro a outro passando pelo centro da cidade);
Circulares (no centro da cidade ligando seus principais pontos),
Expressas (Ligava bairros da região metropolitana ao centro de Belo Horizonte);
semi-expressas (Ligava os bairros de Belo Horizonte ao centro da cidade);
Diametrais (Ligava um bairro a outro passando pelo centro da cidade);
Circulares (no centro da cidade ligando seus principais pontos),
Um dos objetivos do PROBUS era eliminar ao máximo os pontos terminais no centro, além de implantar nova programação visual e numérica que foi criada em 1960.
Com a criação destas linhas os corredores da cidade receberam um número e uma cor representada por uma faixa.
Sendo:
Número: 1 – Faixa de cor: Amarelo – Avenida Amazonas e Via Expressa
Número: 2 – Faixa de cor: Lilás – Avenida Antônio Carlos e Avenida Dom Pedro I
Número: 3 – Faixa de cor: Rosa – Avenida Pedro II e Avenida Catalão
Número: 4 – Faixa de cor: Marrom – Rua Padre Eustáquio, Rua Pará de Minas e Avenida Abílio Machado
Número: 5 – Faixa de cor: Creme – Avenida Cristiano Machado e Rua Jacuí
Número: 6 – Faixa de cor: Bege – Rua Platina
Número: 7 – Faixa de cor: Verde – Rua Niquelina e Avenida dos Andradas
Número: 8 – Faixa de cor: Laranja – Avenida Silviano Brandão
Número: 9 – Faixa de cor: Azul – Avenida Raja Gabaglia e Avenida Prudente de Moraes
Número: 0 – Faixa de cor: Cinza – Avenida Afonso Pena e Avenida Cristovão Colombo
Número: 2 – Faixa de cor: Lilás – Avenida Antônio Carlos e Avenida Dom Pedro I
Número: 3 – Faixa de cor: Rosa – Avenida Pedro II e Avenida Catalão
Número: 4 – Faixa de cor: Marrom – Rua Padre Eustáquio, Rua Pará de Minas e Avenida Abílio Machado
Número: 5 – Faixa de cor: Creme – Avenida Cristiano Machado e Rua Jacuí
Número: 6 – Faixa de cor: Bege – Rua Platina
Número: 7 – Faixa de cor: Verde – Rua Niquelina e Avenida dos Andradas
Número: 8 – Faixa de cor: Laranja – Avenida Silviano Brandão
Número: 9 – Faixa de cor: Azul – Avenida Raja Gabaglia e Avenida Prudente de Moraes
Número: 0 – Faixa de cor: Cinza – Avenida Afonso Pena e Avenida Cristovão Colombo
Nesta nomenclatura mostrava por onde era feito o trajeto da linha, como nesta foto temos um registro da linha 6001 seu itinerário era feito pela Avenida Afonso Pena (0 – faixa cinza) e Rua Platina (6 – faixa bege).
Esta linha foi o resultado da junção de duas linhas que serviam aos bairros Serra e Gameleira. A linha 8 ligava a Gameleira ao Centro e a linha 31 ligava a Serra ao centro.
O PROBUS um projeto de tamanha expressão que foi tema de um artigo na Revista Veja (foto da atualização) e foi um dos grandes marcos da história do nosso transporte.
O PROBUS um projeto de tamanha expressão que foi tema de um artigo na Revista Veja (foto da atualização) e foi um dos grandes marcos da história do nosso transporte.
Esse projeto promissor começou a ser extinto no ano de 1997 com a chegada do Sistema BHBus.
No registro temos um Condor Urbano na sua primeira versão com as lanternas dianteiras retangulares, essa carroceria foi bem aceita em Belo Horizonte, como em todo Brasil.
Condor Urbano
Na década de 80 ocorreram mudanças em diversas capitais do pais, com isso surgiram também diversas novas carrocerias, na foto acima um Condor Urbano.
A Ciferal teve uma unidade Fabril em São Paulo (CIFERAL PAULISTA), por motivos de dificuldades finenceiras a unidade CIFERAL PAULISTA desligou-se da Ciferal criando assim a CONDOR que futuramente também foi comprada por Antonio Thamer (THAMCO).
Marcopolo Torino
Na década de 80 foi o ano que a Marcopolo lançou foi o modelo Torino que já recebeu diversas atualizações.
Veículo Articulado
Tinha tudo para dar certo em diversas capitais na década de 90, pois em muito ajuda com a superlotação em diversas linhas, mas infelizmente devido à topografia de algumas cidades muitas empresas não possuem, na foto um Busscar UrbanusS Volvo B10M.
Veículo com Piso Baixo
Acessibilidade, essa é a palavra correta para esse tipo de ônibus, em Belo Horizonte no final da década de 90 diversas empresas adquiriam ônibus com essa configuração.
Veículo Bi-Articulado
Utilizado em grandes corredores,na imagem um Caio TopBus Volvo B12M
Ônibus Elétrico Híbrido
Forma não poluente de conduzir os passageiros, na imagem vemos um Marcopolo Gran Viale com 15 metros.
Como podemos observar, muita coisa aconteceu de lá para cá, no Brasil existe uma grande competitividade entre os Fabricantes de chassis e encarroçadoras e quem ganha com isso são todos os passageiros pois os fabricantes cada vez investem mais e mais em tecnologia.
Marcopolo Torino e Induscar Caio Apache Vip II
Na fotografia acima, lado a lado as 2 carrocerias urbanas mais vendidas no Brasil Atualmente.
Fontes AutoClassic.com e Ônibus News
Fotos Ponto de ônibus Caio Gabriela e Marcopolo San Remo
Fotos de Marcio Renato Condor Urbano e Marcopolo Torino
Foto do Buzu.com Condor Azul
Fotos de Moisés Magno Busscar UrbanusS e Caio Milleniumm
Fotos de Geraldo Cavalore Caio TopBus e Marcopolo GranViale
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