sexta-feira, 6 de abril de 2012

Menino de 7 anos rotulado de racista na Inglaterra!


Menino de 7 anos rotulado de racista na Inglaterra


A mãe de um garoto de sete anos foi ordenada a assinar um formulário escolar admitindo que ele era racista, depois dele ter perguntado a um coleguinha a respeito da cor de suapele.



Elliott Dearlove perguntou a um garoto de cinco anos no playground se ele era ‘marrom porque veio da África’.



Sua mãe, Hayley White, 29, disse que ela recebeu uma chamada telefônica no mês passado para dizer a seu filho que ele havia estado no centro de um ‘incidente racista’.



Ela foi então intimada a um encontro com Elliott, sua professora e o vice-presidente da Escola Primária Griffin, em Hull.



Sra. White, uma enfermeira assistente, disse: ‘Quando eu cheguei na escola e perguntei a Elliott o que havia acontecido, ele ficou extremamente angustiado.



'Ele sustentou dizendo-me, “Eu estava apenas fazendo uma pergunta. Eu não queria ser desagradável” e ele ficou extremamente angustiado por tudo isso.’



Sra. White alegou que pediu no encontro para ler uma cópia das regras escolares e em particular sua política de tolerância zero com o racismo.



‘Contaram-me que eu teria que assinar um formulário reconhecendo que meu filho havia feito uma observação racista que seria submetida à autoridade local em educação para posterior investigação,’ disse ela.



‘Eu recusei-me a assiná-lo e disse ao professor que de nenhuma forma concordava que o comentário foi racista. Meu filho é inquisitivo. Ele sempre gosta de fazer questionamentos, mas isso não o torna um racista.’



Sra. White, que vive em uma casa de três quartos com seu filho e a filha Olivia de nove anos, solicitou então a Elliott que mudasse de escola.



Ela alegou que contaram-lhe haver lugares na Escola Primária de Thanet, nas proximidades, mas o conselho informou-lhe na última Sexta que isso não seria o caso.



‘Eu apelarei contra essa decisão porque eu acho que Elliott está sendo vitimizado’, disse ela.



Karl Turner, um parlamentar do Partido Trabalhista de Kingston ao Leste de Hull, insistiu na última noite que a escola e o Conselho da Cidade de Hull tinham um dever estatuído de levar o racismo a sério.



‘Porém, tendo falado com Hayley, eu fiquei satisfeito que seu filho de sete anos, Elliott, não estava sendo racista em suas observações, mas simplesmente inquisitivo’, disse ele.



‘Parece que o problema foi extraído de toda proporção e o senso comum parece ter saído pra fora da janela.’



Em uma declaração, a professora chefe da Escola Primária Griffin, Janet Adamson, disse que a escola agiu ‘de acordo com as instruções do conselho para escolas sobre reportar incidentes racistas’.



Vanessa Harvey-Samuel, presidente das localidades e aprendizado no Conselho da Cidade de Hull, disse: ‘Há um dever estatutário de reportar qualquer incidente que é percebido ser racista pela vítima ou qualquer outra pessoa.’



Ano passado, foi revelado que professores estão rotulados milhares de crianças como racistas ou homofóbicos seguindo as brigas de playground.



Mais de 20,000 alunos de 11 anos ou mais jovens foram colocados em registro pelos assim-chamados crimes de ódio, tais como o uso da palavra ‘gaylord’. (*)



(*) Uma criança de sete anos ainda não se encontra na idade da razão (8), pois não possui capacidade formada para deliberar sobre suas escolhas, mas nem por isso passa imune pela patrulha do politicamente correto na Inglaterra. Se chega a ser difícil imputar um delito comum como o furto, por exemplo, a um menor de 7 anos, é completamente surreal imputar-lhe supostas práticas racistas. Não, é claro, para a patrulha do politicamente correto, impregnada pelo virus do igualitarismo, que atropela as distinções mais triviais em nome da integridade da ideologia igualitária. A propósito, do jeito que as coisas andam também por aqui no Brasil, possivelmente o Ministério Público já meteria o dedo no nariz da mãe do garoto para que ela respondesse a graves violações dos direitos humanos e tivesse que indenizar ONGs pelos direitos dos negros, alguém duvida? Uma preocupação super-dimensionada pelos delitos de opinião é sintomática num Estado totalitário. Esse incidente, que chega a ser doentio por tudo que já foi reportado e comentado, é também absurdo pela própria criminalização dos preconceitos. Mesmo os preconceitos raciais e étnicos, como ocorre em nosso país, não deveriam ser criminalizados. Preconceitos são produções naturais do ser humano, quase instintivas, abstratas e não concretas, pertencentes ao pensamento e não à ação e, por conta disso, não deveriam ser criminalizados. A primeira das vertentes do princípio da lesividade pode ser expressa pelo brocardo latino cogitationis poenam nemo patitur, ou seja, ninguém pode ser punido por aquilo que pensa ou mesmo por seus sentimentos pessoais. Um preconceito encontra-se imerso neste brocardo, ao contrário das condutas discriminatórias arbitrárias. O que o garotinho fez foi um pré-julgamento com base na cor da pele, algo completamente natural, sem denotar qualquer malícia, mas uma pergunta inocente que qualquer criança inquisitiva poderia fazer. Que mal há em perguntar se determinada pessoa provém de outro continente numa terra cheia de imigrantes como a Inglaterra? Um preconceito é um pré-julgamento e um pré-julgamento não é uma atitude discriminatória. Há que se diferenciar preconceitos de discriminações, e estas das condutas justas ou razoáveis das arbitrárias, pois estas últimas estão eivadas por ódio irracional. No entanto, para o esquerdista tudo é a mesma coisa no seu intento de moldar um pensamento único e inibir a sociedade de questionamentos. Eles não têm noções de razoabilidade, racionalidade e proporcionalidade, pois o que importa para eles é ditar uma cartilha igualitarista visando a obediência canina. Daí ocorrências bizarras como essa.

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