Participantes do Big Brother em Israel acusam produção de drogá-los e manipulá-los em prol da audiência
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Um dos finalistas do reality show Big Brother realizado em Israel está processando a empresa responsável pelo programa por supostamente ter forçado os participantes a tomarem remédios psiquiátricos para aumentar a audiência do canal. Saar Sheinfain pede uma indenização de US$ 650 mil e diz ter evidências para sustentar as acusações.
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Um dos finalistas do reality show Big Brother realizado em Israel está processando a empresa responsável pelo programa por supostamente ter forçado os participantes a tomarem remédios psiquiátricos para aumentar a audiência do canal. Saar Sheinfain pede uma indenização de US$ 650 mil e diz ter evidências para sustentar as acusações.
De acordo com ele, o que a Kuperman Productions mostra na televisão não é necessariamente o que ocorre de fato. Ele diz que os participantes são manipulados pelos produtores, que lhes dão drogas psiquiátricas. "Se fosse por mim, vocês não veriam o que viram. Vocês viram um homem preso, drogado e manipulado. Uma marionete", afirmou.
Segundo duas alegações, os participantes do Big Brother tomam remédios durante o programa. Outras cinco pessoas que estiveram na edição mais recente vão testemunhar a favor da acusação.
Alguns dos participantes disseram que o psiquiatra da produtora, o doutor Ilan Rabinovich, os convenceu a tomar os remédios antes do início do Big Brother, para que ficassem mais calmos diante das câmeras. Eles também disseram que foram bastante pressionados quando se recusaram a usar os medicamentos. Um deles disse que, se não fizesse uso da droga, estaria eliminado.
Rabinovich, além de administrar os remédios, também pedia que os participantes agissem de certos modos, contra sua vontade. Um deles afirmou que o psiquiatra o pediu para "tocar uma colega", pois "formariam um lindo casal" e continuou a pressioná-lo, mesmo que a pessoa em questão já fosse comprometida.
O Canal 2 e a Kuperman negaram as acusações, classificando-as como sem base e alegando que os participantes receberam tratamento psiquiátrico com consentimento. Segundo a produção, "o doutor Rabinovich é um profissional aclamado e experiente, e agiu com autoridade em relação ao bem-estar dos participantes".
Rabinovich, por sua vez, disse que as acusações não são mais que uma tentativa de extorsão, alegando ainda que o tratamento de Sheinfain tinha o objetivo de ajudá-lo com problemas psicológicos e que foi feito de forma extremamente confidencial.
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