domingo, 26 de dezembro de 2010

Shobu-ryu

Shobu-ryu (escola de Lutas) é uma arte marcial criada em 1974 no Brasil, no Rio de Janeiro, pelos Mestres Emerson Martins e Eromilson Mello.

 História do nome do estilo

Inicialmente foi denomidada "Arte Marcial do Brasil". Entretanto, no momento de sua legalização com a Secretária de Esportes da época, cuja direção era feita por algum militar, este rejeitou os documentos entregues, pois estavam dentro de uma pasta "vermelha", e dessa forma diziam que os Mestres faziam parte do partido comunista.
Logo em seguida a Capoeira entrou com um pedido de legalização utilizando o mesmo nome (Arte Marcial do Brasil). Algum tempo depois tentou-se novamente registrar o atual estilo Shobu-ryu com o nome de "Arte Marcial Brasileira",e foi adotado o novo nome "Shobu-Ryu", traduzido: "escola de Lutas".
Tentou-se batizá-lo com um nome em Português, pois todos os movimentos, nomes de golpes, bases e formas foram nomeados com nomes em português, por causa da facilidade do aprendizado, pois os nomes em japonês eram muito difíceis e complicados, inclusive toda a nomenclatura da anatomia humana foi utilizada.
Após anos sem registro e possuindo uma grande quantidade de Mestres, Professores e Alunos o Sensei de Jiu-Jitsu Monir, do Rio de Janeiro, conversou com o recente Professor Sérgio Queiroz sobre o porque que o estilo não ser registrado, e com muito espanto o Professor decidiu levantar os fatos em relação ao que era denominado.
Após ter descoberto que o estilo realmente não existia oficialmente o Professor conversou com o Sensei Monir que indicou o Sr. Carlos Couto, da Secretaria de Esportes do Rio de Janeiro, para relacionar todos os documentos necessários para a regularização do estilo. Logo após obter a relação de toda a documentação necessária, o Professor entrou em contato com a diretoria da Federação para que assumisse o caminho que ele havia começado, e logo depois o estilo foi registrado com o nome de "Federação de Artes Marciais Shobu-Ryu".

A hierarquia das faixas são
  • Branca
  • Laranja
  • Verde
  • Azul
  • Vermelha
  • Roxa
  • Marrom
  • Preta
A faixa de Mestre é coral, branca e vermelha. A faixa de 4º Dan é preta ponta vermelha (ES)
No karate Shobu Ryu existe o "Combate com um, dois e tres golpes" que são sequencias predeterminadas, uma forma de kihon basico. Existe também a "Sequencia de Combate", com mais de 20 sequencias predetermindas. Há também a "Luta Sentada", com dois karatecas de frente um para o outro, desferindo sequencia de ataque e defesa. O que os karatecas tradicionais usam como nomeclatura "kata", para o estilo é "forma de combate", são mais de 15.
O Kimono de aluno é branco O Kimono de faixa preta 1 Dan é casaco preto e calça branca O Kimono de mestre é todo preto.
As regras da luta baseiam-se no "contato total, ou semi-contato" com o corpo do oponente, obedecendo as regras de controle. Golpes como socos, somente no abdomem e peito. Golpes como chutes, qualquer alvo, menos as partes genitais.

 Origem

O Mestre Emerson Martins, 6º Dan em Karatê Shorin-Ryu e 5º Dan em Judô, e o Mestre Eromilson Mello, Profº de Taekwondo, uniram-se para criar um novo estilo, mais completo, voltado para a realidade e de grande contato.
Com a união do Shorin e do Taekwondo foi criado um estilo muito ágil, dinâmico e eficaz, que apresentava uma grande variedade de exercícios que abrangem diversas situações, como defesa contra armas, luta contra vários oponentes, manipulação de armas marciais, entre outros.
A grande intenção do Mestre Emerson Martins seria a inclusão do Judô no estilo, tornando assim o estilo completo, mas segundo o próprio, ele necessitaria formar alguns Professores para poder incluir o Judô, pois o programa completo com todos os movimentos, golpes e exercícios era muito grande. Mas por problemas de ordem pessoal ele afastou-se do estilo .

 Representantes

Há representantes do estilo Shobu-Ryu espalhados por vários Estados do país, como: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Roraima, Minas Gerais. Cada Estado possui sua respectiva federação do estilo.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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