Salvador Correia de Sá, o primeiro governador da cidade do Rio de Janeiro. Em 1594, ele concedeu todas as terras de Jacarepaguá aos seus filhos Martin e Gonçalo.
O Barão da Taquara, durante a Guerra do Paraguai, com o seu uniforme de coronel.
O Barão da Taquara em 1918, ano do seu falecimento.
A Baronesa da Taquara em 1950 aos 88 anos de idade.
O filho do Barão: Dr. Pinto Teles.
Na festa da inauguração do busto do Barão da Taquara em 1939 na Praça Seca, a família se reuniu para a foto histórica. A partir da esquerda: Francisco José Teles Rudge, Francisco Taquara com a mão no ombro da esposa Julieta, Ana Teles ao lado da sua mãe a Baronesa da Taquara e o casal Maria Emília e o Dr. Pinto Teles.
Cândido Benício da Silva Moreira (1864-1897) e a esposa Ana Rangel Vasconcelos Moreira (Dona Nicota), falecida em 1952. A foto foi batida por Carlos Alberto, um dos pioneiros da fotografia no Rio de Janeiro, em seu estúdio no segundo andar do número 41 da Rua Sete de Setembro, na então Capital Federal, no dia 10 de junho de 1896, quando Cândido e Nicota se casaram. Em 4 de abril de 1897, nascia o que seria o filho único do casal: Carlos Benício da Silva Moreira (1897-1944). A felicidade, porém, durou pouco, pois, vitimado por doença grave, Cândido Benício faleceria oito meses após o nascimento do menino,no dia 19 de dezembro de 1897. O sepultamento foi no Cemitério do Pechincha, com a presença de boa parte da população de Jacarepaguá, inclusive o Barão e a Baronesa da Taquara. Nascido em Niterói, Cândido Benício veio muito jovem para trabalhar como médico sanitarista em Jacarepaguá, Logo se tornou muito querido pela população do bairro, que o elegeu em 1892 para a Intendência Municipal (Câmara dos Vereadores)
Cândido Benício em 25 de maio de 1893
A casa onde morou Cândido Benício. A foto é de 1994, quando funcionava ali o Educandário N. S. da Vitória, que foi desativado em 1999.
A casa onde morou o historiador Noronha Santos (1876-1954) na rua Cândido Benício número 826, onde atualmente é a SUSE. A foto foi tirada por Augusto Malta ( 1864-1957) no dia 6 de novembro de 1928, e o próprio Noronha Santos está na janela.
O prédio da SUSE no local exato onde existia a casa do Noronha Santos da foto anterior.
Foto da fazendinha do Capitão Machado na segunda metade da década de 1920, onde hoje estão as ruas Guaporanga, Dr. Jacundino Barreto e General Vóssio Brígido.
Foto da fazendinha do Capitão Machado.
À esquerda da foto, localiza-se a Rua Mário Pereira e o terreno onde surgiria o Jacarepaguá Tênis Clube. Ao fundo, no centro da foto, a Rua Capitão Machado. Francisco da Silveira Machado (1864-1931), o Capitão Machado, criava burros e cavalos para vender ao Exército e Prefeitura do Rio, a então Capital Federal. Era sobrinho do famoso político Pinheiro Machado (1852-1915), que visitava com freqüência a fazendinha do parente na Praça Seca. Alguns filhos do Capitão Machado nasceram nas mãos da parteira Maria Pereira, famosa na região, que morava na rua do atual Jacarepaguá Tênis Clube. Na realidade, a Rua Mário Pereira é homenagem a essa parteira do início deste século. Acreditamos que ao redigir o Decreto n° 1.165 de 31/10/1917 o funcionário se equivocou escrevendo Mário ao invés de Maria. É um erro a ser examinado e reparado pela Prefeitura.
A foto acima é da Rua Dr. Bernardino na década de 1920. A casa que aparece no canto esquerdo morou o casal Alberto da Silva Freitas e Albertina Serra de Freitas. Adília, filha deles, se casou com Jacó do Bandolim. Dessa última união nasceu o compositor Sérgio Bittencourt. O Jacó mais tarde foi morar na Freguesia na antiga Rua Rosa (atual Comandante Rubens Silva).
Na foto acima, vista também da Rua Dr. Bernardino. No meio de várias construções modernas, vemos no mesmo lugar do terreno e casa do referido Alberto da Silva os prédios construídos pelo antigo IPASE no final da década de 1940. (A foto é de 1985)
A foto é de 1957. Foi batida onde hoje é a Favela do Morro São José. Aparecem Otelo e Marcelo, moradores da região.
Outra foto batida de onde hoje é a Favela do Morro São José, deste ângulo, vemos à esquerda a Rua Barão e no centro da foto a Rua Baronesa em 1957.
A mesma vista da foto anterior também em 1980, mas aparecendo os conjuntos dos Bancários e Aerobitas completos.
Na década de 1910, não existia clubes no Vale do Marangá (atual região da Praça Seca). As reuniões sociais e até esportivas eram realizadas em algumas residências. A casa de Francisco Soares Filgueiras, que ficava na rua Pedro Teles com o terreno fazendo esquina com a Rua Dr. Bernardino, era uma delas e possuia excelente quadra de tênis. O Filgueiras, como veremos nas fotos seguintes, construiu no local, em diferentes épocas, dois prédios. Primeiro, uma casa simples. Depois edificou o torreão, que, na década de 1940, era conhecido como pavilhão ou castelinho.A foto acima é no terreno na época da casa antiga. Documenta uma reunião da família e amigos no início deste século. A partir da esquerda: o dono da casa Francisco Soares Filgueiras, o português Mattos (que tocava muito bem guitarra), Dona Emília Macedo, Dona Maria Zilda (esposa do filgueiras), Dona Lica, Dona Cidinha, Dona Moema e Ernâni Macedo (marido de Dona Emília Macedo).Na década de 1930, o Filgueiras alugava a propriedade. Foi nessa época que ali residiu Francisco Sales, chefe de reportagem do jornal integralista "A Ofensiva", que era dirigido por Plínio Salgado (1895-1975).
Na década de 1910, Francisco Soares Filgueiras comprou enorme terreno da Dona Emília Joana, Filha do Barão da Taquara, e construiu a casa da foto, na Rua Pedro Teles.
No início da década de 1920, o Filgueiras demoliu a casa que está na foto da página anterior e construiu a bela residência, que aparece na foto acima, que a população da localidade apelidou de torreão. Ao terminar a obra, o Filgueiras, que está na varanda, reuniu os operários para a foto histórica. O tempo estava nublado. Com isso, as nuvens escondem um pouco o morro no final da Rua Dr. Bernardino. No lugar do torreão, hoje é ocupado pelas vilas da Rua Pedro Teles, 309.
Outra foto do torreão, aparecendo boa parte do jardim da bela mansão.
Uma reunião no Torreão em 1929. O primeiro à direita é Carlos Benício da Silva Moreira, filho do Cândido Benício. O Filgueiras, de terno branco, está ladeado pelas irmãs Yolanda e Odete Portinho. À esquerda, estão Emília Macedo e Marina Motta.
O Torreão na época em que morava Francisco Sales e a sobrinha Elisa, filha do poeta Aníbal Teófilo (1873-1915). Acima, em 1935, reunião da família.
O Torreão em 1936, o estrago causado por um raio que caiu e destelhou a torre do prédio.
O Jacarepaguá Tênis Clube em 1943. Ao fundo, o antigo portão de entrada. Em primeiro plano, a pista de hipismo, na parte onde hoje é o ginásio de esportes.
Acima, em foto de 1944, aparece o Jacarepaguá Tênis Clube e as ruas Mário Pereira, Cândido Benício e capitão Menezes com poucas casas.
Acima, vemos o Jacarepaguá Tênis Clube em 1985 completamente mudado e cercado por blocos de edifícios de apartamentos.
Grupo fantasiado no carnaval de 1961 no Jacarepaguá Tênis Clube.
Acima, a piscina do Jacarepaguá Tênis Clube em 1964. O morro da antiga pedreira é visto, pois ainda não existia o ginásio.
A foto acima de 14/11/1922 é uma das turmas do tiro de guerra do Tenente Nélson Fiuza Pessoa, na sede da organização em uma loja do antigo sobrado do Vítor Parames, onde hoje é a agência Praça Seca do BANERJ. Os tiros de guerras eram corporações militares privadas controladas pelo Governo Federal. Quem concluía o curso, geralmente estudantes, não precisava servir o exército. O povo chamava seus integrantes de caçadores de rolinha. O stand de tiro ficava na rua Dr. Bernardino, junto ao morro.
Na foto acima, em 1922, focaliza uma festa no stand de tiro do Tenente Nélson, na qual compareceram senhoras e senhoritas da sociedade de Jacarepaguá.
O Gastão Taveira (1877-1918) com a filha Zuleika em 1908 no palanque da sua residência na Rua Cândido Benício (reparem os trilhos do bonde em rua de barro). O Gastão construiu muitas casas nas ruas Cândido Benício e Dr. Bernardino e alugou todas. Era casado com Dona Julieta, filha do Dr. Bernardino. Em 1924, quatro anos após sua morte, as propriedades já não pertenciam aos seus herdeiros. Eram do Banco Francês e foram compradas por Vítor Parames Domingues (1872-1939), que continuou locando os imóveis.
Na foto acima de 1991, vemos os quatro blocos da Rua Cândido Benício, número 1.600, erguidos no terreno da foto anterior.
Foto de Augusto Malta (MIS) da Rua Barão em 19/2/1930.
Em cima, o trecho em direção à Rua marangá.
Foto de Augusto Malta (MIS) da Rua Barão em 19/2/1930.
Acima, o lado que vai para a Rua Gastão Taveira, batida da Praça Seca.
A Rua Baronesa após o saneamento, em foto de Malta, aparecendo parte da Praça Seca. Acima, os fundos do armazém do Arnaldo, demolido para surgir o Cine Baronesa, que hoje é a Igreja Universal.
Operários colocando manilhas na Rua Barão em 1930. À esquerda, a lateral do Cine Ipiranga, que havia sido inaugurado no ano anterior. Foto de Augusto malta (MIS).
A Rua Baronesa no início do saneamento feito pela Prefeitura em 8/5/1930. A linha branca à esquerda entre os arbustos é a Rua Pedro Teles. Foto de Malta (MIS).
O autor do livro Waldemar Costa (Vadinho) quando menino na Rua Baronesa no ano de 1952. No local do terreno, cercado de madeira, que aparece na foto, hoje se ergue o Edifício Baronesa (número 625), com muitas lojas comerciais.O Edifício Baronesa começou a ser erguido em 1956 e foi inaugurado em 1957.
No início da década de 1960, a empresa Carvalho Hosken Engenharia iniciou a construção do conjunto dos Bancários, em grande área nas ruas Barão e Marangá. Antes de a obra começar, realizou uma montagem fotográfica mostrando com perfeição o que seria o condomínio IAPB - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários. A inauguração aconteceria em 28 de agosto de 1964. Acima, aparece a montagem dos bancários realizada na foto aérea das casas da Light da Rua Barào, 403.
A Rua Baronesa esquina com Rua Pedro Teles em 1962. Vemos o autor do livro Waldemar Costa com o sobrinho Acácio.
No mesmo lugar da foto acima, porém em 1994. O escritor aparece com o sobrinho-neto André, filho do Acácio da foto anterior.
A festa da inauguração do bar do Sr. Arthur na Rua Baronesa, número 669, realizada no dia 13 de outubro de 1957. O autor deste livro foi convidado e aparece nas fotos. Sr. Arthur foi antigo comerciante da região da Praça Seca. No início da década de 1950, ele estava estabelecido no Café Recreio da Praça, na Rua Cândido Benício, que ainda existe.
Após a festa documentada na foto anterior, a família faz pose para a fotografia. A partir da esquerda: Dona Zulmira, Sr. Arthur, Alberto, Dona América, Mílton e Irene.
No tempo que a Rua Cândido Benício era de paralelepípedos e passava bonde. Ao lado, em 1961, a Farmácia São Lucas, hoje é Drogaria Musa, bem junto da Praça Seca.
Acima, em foto batida da residência do Célio, vemos o antigo prédio de número 1.000, que foi demolido para dar lugar à atual ECIA, empresa de engenharia dos irmãos Araújo. Sentado no muro, o então menino Júlio César. A foto é de 1963. Nota-se os trilhos do bonde.
Em 1937, os padres lassalistas (seguidores de São João Batista de La Salle) fundaram o Instituto São Luis na Rua Barão, onde hoje é o Colégio Sobral Pinto. Na foto acima, em 1937, a saída da missa dominical da casa pioneira.
No mesmo local da foto anterior, o prédio novo construído pelos lassalistas. Ano de 1952.
Foto da formatura de 1951 dos alunos do curso ginasial do Instituto São Luis da Rua barão. O irmão lassalista Antônio Campagnolo Gregório Matias foi paraninfo da turma.
A jaqueira centenária da Rua Baronesa em frente à Rua Içá é do tempo do Dr. Bernardino Marques da Cunha Bastos, falecido em 1910, engenheiro responsável pelos arruamentos da região. A árvore ficava dentro da sua propriedade, que ia até a Rua Japurá, na época chamada de Rua Adelaide, em homenagem à sua esposa. Na foto de 1988, junto à jaqueira, aparecem os primos e cônjuges Gérson e Aury, netos do Dr. Bernardino e Dona Adelaide.
Na foto, a parteira Clementina, moradora da Rua Barão e famosa na região da Praça Seca nas décadas de 1920 e 1930.
Naqueles tempos, existia outra notável parteira: Dona Maria Augusta, da Rua Dr. Bernardino que era auxiliar dos médicos Gurgel do Amaral e Álvaro Dias. A parteira Maria Pereira é anterior às duas, pois viveu no século passado e na primeira década do atual.
O Flagrante acima é de 1926 no campo de futebol que existia na própria Praça Seca (no lado onde hoje está o coreto). O time da associação Atlética de Jacarepaguá faz pose, com o morro da Rua Florianópolis ao fundo.
Em 1922, a forte equipe do Sport Clube Rio de Janeiro, também da Praça Seca. Não confundir com o Rio de Janeiro, que seria fundado depois, em 1938, na Rua Comendador Siqueira, no Barro Vermelho.
Interessante aspecto da Praça Seca no ano de 1925 no lado onde hoje está o lago. Essa parte do logradouro era cheia de mato e muitos caminhos por onde passavam os moradores da região. O outro lado (o do atual coreto) era na época o campo de futebol da Associação. A casa que aparece na foto era da chácara do Daniel, atualmente ocupada pelo edifício Américo Bebiano e o Country Clube de Jacarepaguá. O morro ao longe é o da Rua Marangá entre as ruas Dr. Bernardino e Capitão Menezes. Na foto, a partir da esquerda, o Zezé, de chapéu o José Lopes Reis (Pepito Barbeiro), o Aires Alves Ferreira com a afilhada Celeste no colo (O Aires mais tarde seria vice-presidente do Jacarepaguá Tênis Clube), o menino Zezeca (filho do Chico do botequim) e a menina Fioca. O José Lopes Reis, que aparece na foto muito jovem com o chapéu caído na testa, é o famoso Pepito Barbeiro. O seu pai, o Sr. Lopes, foi o primeiro barbeiro a se estabelecer na Praça Seca. O seu irmão, Mário Lopes Reis, foi um dos grandes jogadores de futebol da região. O apelido de Pepito é em referência ao apito do juiz de futebol, pois ele apitou muitos jogos no antigo campo do Esporte Clube Parames, na Rua Pedro Teles, onde hoje está o Parque de Diversões IV Centenário. O Pepito seguiu a profissão do pai. Ele é considerado o barbeiro mais famoso que surgiu em Jacarepaguá.
A construção do coreto da Praça Seca em 1928. A armação veio da Praça Onze de Junho. Foto Malta (MIS)
A Praça Seca em 1930. A esquerda, o antigo Cine Ipiranga.
A Praça Barão da Taquara (Praça Seca) em 22/11/1936, logo após o término da grande obra de embelezamento urbanístico. A foto registra a visita do proprietário Vítor Parames Domingues aos seus inquilinos das lojas do sobrado da Rua Cândido Benício, onde hoje estão os prédios recuados do BANERJ, e o da Drogasmil, etc. O grupo posa em um dos caramanchões recém-inaugurados, aparecendo ao fundo o prédio do armazém do Arnaldo, que foi demolido para surgir o Cine Baronesa, atualmente Igreja Universal. A partir da esquerda: em pé - não identificado, Contrólio, Eduardo Botelho (empregado encarregado de receber os aluguéis das lojas e casas residenciais de Vítor Parames), José Vieira da quitanda e, na ponta, outra pessoa não identificada. Sentados - Antônio da Padaria Olga, Comissário do 26° Distrito Policial, Vitor Parames Domingues, tenente Nélson Fiuza Pessoa (do tiro de guerra e salão de bilhares), José (irmão do Antônio da Padaria Olga) e César (outro irmão do Antônio).
A reforma da Praça de 1936 foi praticamente no lado onde está o lago. O lago construído naquele ano foi bem menor do que o atual. Os três caramanchões eram em estilo francês.
Foto da Praça Seca em 1948. Iza, Sílvia e Celeste (sobrinha do Pepito Barbeiro). A casa ao fundo morava o espírita Machado e hoje está o Country Clube de Jacarepaguá.
Celeste no antigo lago construído na reforma de 1936. Esse lago desapareceu na reforma de 1977, quando surgiu o atual no mesmo lugar do anterior.
Outra foto de 1948 da Praça Seca. Ao fundo, a esquina das ruas Cândido Benício e Barão.
Em 8/5/1952, o piso da praça ficou todo branco, por causa da forte tempestade de granizo. Na foto acima, um motorneiro de bonde observa dois motoristas de táxi se divertindo com o gelo. À esquerda, vemos o antigo lotação (transporte coletivo que só podiam levar 20 passageiros sentados). À direita, na esquina, o prédio do então botequim do Bernardino, que muito tempo depois foi Lanchonete Ramalhense. O prédio foi demolido em 1996.
Acima, foto de 1949, a escultura do casal de meninos com guarda-chuva, colocada na praça na urbanização de 1936. Ao abrir o registro, a água escorria pelo chapéu simulando chuva.
Acima, em 1985, vemos a estátua grega romana, que atualmente ocupa o mesmo lugar dos meninos de bronze. O casal de meninos de bronze era realmente a maior atração da bela reforma de 1936 na Praça Seca. O logradouro era considerado um dos mais lindos da então Capital Federal, com 5.198 metros quadrados de área gramada e ajardinada. O casal de meninos de bronze sumiu misteriosamente no final da década de 1950.
Elenir, neta do Vieira da Quitanda, na Praça Seca em janeiro de 1951. À esquerda, aparece a casa da família Cairrão (que depois foi banco Bamerindus e atualmente é HSBC). À direita, o Cine Ipiranga (hoje é o Supermercado Sendas).
Carnaval de 1951. Atrás dos descendentes do Vieira, aparece os fundos do recém-inaugurado Cine Baronesa e o terreno baldio onde hoje estão a Padaria Trigon e a Sapataria da Praça.
Rapaziada da praça em 1961. A partir da esquerda: Vadinho, César, Cavina, Harley, Amauri, Nílton, Ricardo, Rui e China. A casa e o terreno ao fundo era onde hoje está o Country Clube de Jacarepaguá.
Acima, foto tirada em 1958 no escritório do então candidato a vereador Dr. Gabriel Capistrano Júnior, situado em uma loja do sobrado do Parames na Rua Cândido benício. O Capistrano era casado com Dona Isaura, filha do Vítor Parames Domingues. Na foto, vemos sentado à esquerda o Noel Vasques, famoso leiteiro da época que a região da Praça Seca estava mais rural do que urbana. Sentado à direita na frente, o Julinho. Em pé, o Joel Simonal. Os dois sentados atrás trabalhavam no escritório eleitoral.
A Praça Seca em novembro de 1962. Nesses terrenos hoje se erguem os prédios da Caixa Econômica e da Prefeitura. Na foto, vemos uma pequena construção (antiga fortaleza do jogo do bicho) que em 1962 serviu como escritório eleitoral da União Democrática Nacional - UDN. Na Placa, os nomes de políticos: Juraci Magalhães, Meneses Cortes, Édson Guimarães e o então governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda.
Continuação da foto anterior
O Cine Ipiranga em 12/10/1971 na saída da sessão oferecida às crianças dos orfanatos. O Ipiranga foi inaugurado em 1929, na época do cinema mudo, por Gerôncio Sá. Américo Bebiano e Efraim Lifehitz foram seus proprietários seguintes. O cinema durou até 1976, quando foi demolido para dar lugar ao atual Supermercado Sendas.
Na sala de espera do cinema em 1951, a partir da esquerda: Pepito Barbeiro, a bilheteira Dona Lina (mãe do autor deste livro) e o porteiro Rubens.
Domingo, dia 23/5/1976, último dia de funcionamento do Cine Ipiranga, com os filmes Dinheiro Sangrento e Lepke. A pose histórica dos funcionários na despedida. A partir do segundo à esquerda: operador Eronildes, gerente Farias, porteiro Maquione e bilheteira Lina.
Ao fundo o prédio do Cine Baronesa em 1983, quando passava o filme ET, o Extraterrestre.
Reunião na Praça Seca em 1978. À partir da esquerda: Luis da Escola Lombardi, Noel, Vereador Guilherme Ortiz Sampaio, Rui, Chiquinho, Celinho, João Coca-Cola e uma pessoa não identificada.
A foto é de julho de 1985, Mostra o terreno onde hoje é o prédio da Caixa Econômica Federal.
Foto da obra do prédio da agência da Praça Seca da Caixa Econômica Federal, em 31 de outubro de 1989, construída no terreno que se vê na foto acima.
Outra foto da construção do prédio da Caixa Econômica (Praça Seca) no dia 8 de dezembro de 1989.
As datas mostram como demorou a construção das atuais jardineiras da Praça Seca. Foto de cima: 31/10/89. Foto do meio: 8/12/89. Foto embaixo: 8/2/90
A grande reforma do coreto da Praça Seca em outubro de 1989 não mudou suas características originais.
Em junho de 1992, o lago restaurado com gradil e chafarizes.
Uma imagem da Vila Valqueire em 1939, quando do término da urbanização das ruas feitas pela Companhia Predial. Acima, a Rua Evaristo de Morais (antiga Rua E) vista da pracinha existente no final. O logradouro é em homenagem ao famoso jurista brasileiro Antônio Evaristo de Morais (1871-1939).
Outra foto da Vila Valqueire: um trecho da Rua das Margaridas. Completamente vazio nas décadas de 1930 e 1940, o Valqueire hoje é bem povoado.
Em foto de 1985, aparece na colina a Vila Albano, construída em 1894 por Albano da Fonseca Marques.
Trecho da Rua Cândido Benício em 1922. O automóvel, que se prepara para fazer a curva do Mato Alto em direção à Praça Seca, era novinho e modelo do ano. Foto de Malta (MIS).
O Largo do Tanque de 1938. Acima, o prédio construído em 1923 que ainda existe.
Acima, vemos as lojas erguidas em 1920 (Av. Geremário Dantas números 9 e 11).
A foto de Malta é de 29/7/1912. Focaliza a antiga delegacia policial de Jacarepaguá (no mesmo local hoje é o adro da paróquia de Santo Antônio Maria Zacaria ). O distrito policial foi transferido daí para a Praça Seca em 1916 (uma das lojas do antigo sobrado da Rua Cândido Benício número 1.684). Em 1956, regressou para o Tanque ocupando o prédio que foi da Prefeitura no início do século XX, na Avenida Geremário Dantas número 34 (já demolido e existente um edifício novo). Em 1977, mudou-se para o atual local na Rua Henriqueta.
O prédio da Avenida Geremário Dantas número 51, no Tanque, onde morou o famoso escrivão da Prefeitura André Rocha (hoje nome de logradouro). A casa pertence ainda a família. Atualmente é ocupada por seus descendentes. Em frente, era o prédio da Prefeitura.
A antiga Estrada da Taquara (hoje Avenida Nélson Cardoso) em foto de Augusto Malta de 1916. É impressionante a transformação que houve desde àquela época. A murada em primeiro plano faz parte da ponte sobre o Rio Grande (ou Rio da Taquara, como alguns o chamam). O grupo sentado está exatamente na Estrada da Tindiba. Vemos o bonde que já era elétrico. Ao fundo, o morro junto ao Largo do Tanque.
Acima, o Nélson de Almeida Cardoso (1893-1943) em foto de 1934, quando das eleições que disputou uma vaga de deputado federal pela Frente Única. Mesmo sendo veterano ganhador de eleições, ele perdeu essa, talvez por ser oposição à ditadura de Vargas. Seu companheiro de chapa ao cargo de vereador foi o então estreante Álvaro Dias (1904-1992), que veria a ser famoso médico e político de Jacarepaguá. O Nélson cardoso faleceu em 4/6/1943 e foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.
Aqueduto moderno que transporta água da adutora do Guandu na Estrada do Catonho, inaugurado em 1965. A foto é de 1994.
A sede da Fazenda da Taquara em 29/6/1912. Foto Malta (MIS)
O Largo da Capela, que tem esse nome por causa da capelinha de N. S. da Conceição, erguida em 1737 dentro da Fazenda do Rio Grande. A foto é de setembro de 1994.
A bonita capelinha de N. S. da Conceição, no Largo da Capela. Foto de setembro de 1994.
O Hospital Santa Maria em foto de 1949. O famoso médico tisiologista Roberto Simonard (1917-1983) trabalhou nesse importante sanatório para tuberculose de 1947 a 1952.
A Escola Francis Hime, na Estrada do Pau da Fome, em seu primeiro ano de existência. A escola foi inaugurada em 3 de julho de 1943, com a presença do Presidente Getúlio Vargas .
A foto é de 15 de dezembro de 1940. Registra a visita do presidente Getúlio Vargas à fazenda do Rio Grande, em Jacarepaguá. Vemos o Presidente da República ao lado de Francis hime, proprietário da fazenda, logo após eles contemplarem os cavalos puros-sangues. Getúlio gostava muito de Francis e visitava com freqüência a fazenda do Rio Grande. Hime foi grande benfeitor da região. Ele reformou a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, do Largo da Capela; e doou o terreno para construção da Escola Francis Hime, na Estrada do Pau da Fome, cuja foto aparece na página anterior. A escola teria o nome de Canadá, em prosseguimento à política de Vargas em homenagem aos países americanos com nomes de escolas da então Capital Federal na época da II Guerra Mundial. Mas, na última hora, mudou para Escola Francis Hime. A Prefeitura tinha até convidado o Embaixador Jean Dezy, do Canadá. O Presidente Getúlio Vargas compareceu à cerimônia, com os Ministros Osvaldo Aranha, das Relações Exteriores; e Eurico Gaspar Dutra, da Guerra. O Prefeito do então Distrito Federal, Henrique Dodsdworth, sabendo que Vargas era grande amigo do Francis Hime, pediu a palavra para sugerir que a escola fosse chamada de Francis Hime. O embaixador do Canadá, logo após refeito da surpresa, foi o primeiro a reconhecer que Francis Hime merecia a homenagem. No ano seguinte, 1944, o prefeito trocou o nome da Escola Rio Grande Do Norte, na Rua São Carlos, no Estácio, para Escola Canadá.
Visita de Getúlio à fazenda Rio Grande em 13/8/1939. A partir da esquerda: Francis Hime Júnior (Pai do compositor), Valentim Bouças, Vadinho Dolabela, Verônica Hime, Argemiro Hungria Machado, Presidente Getúlio Vargas, Francis Hime, Não Identificado, Mônica Hime Batista, Não Identificado e Cecil Hime.
A sede da Fazenda Rio grande. Logo que comprou a fazenda, Francis Hime reformou a casa-grande do século XVIII, dando formas modernas.
Vista da Fazenda Rio Grande na década de 1940. Em 1978, a propriedade foi loteada e surgiu o Condomínio Passaredo.
Outra vista da Fazenda Rio Grande, com a casa-se ao fundo.
Uma foto da Colônia Juliano Moreira em fevereiro de 1995. Ainda existe no local antigos prédios do Engenho Novo de Jacarepaguá, alguns do século XVIII.
Nesta foto da Colônia Juliano Moreira vê-se o aqueduto do século XVII, idêntico aos Arcos da Lapa
Acima a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, na Colônia Juliano Moreira, erguida em 1862 no mesmo local que existia a capela do século XVII de igual nome.
Acima, outra vista da Colônia Juliano Moreira, vendo-se ao fundo o Morro Dois Irmãos. O seu aspecto interessante já chamava atenção dos primeiros colonizadores. Gonçalo Correia descreveu como dois morros divididos em cima um do outro.
Católicos assistem à missa no barracão existente em 29/5/1966 no local onde se ergue hoje a Igreja de N. S. da Saúde (Curicica).
Acima, o bairro de Curicica ainda bastante vazio no início da década de 1960 com o Morro Dois Irmãos ao fundo.
Época histórica do Camorim. É uma foto de Augusto Malta em 2/5/1917. Ver foto abaixo no mesmo lugar em 1994.
A casinha de número 7.956 da Estrada do Bandeirantes nesta foto de 20/8/1994 venceu o tempo e continuva em pé (É a mesma que aparece na foto anterior de 1917. Já foi demolida). São duas épocas do Camorim.
Acima, a capela de São Gonçalo do Amarante construída por Gonçalo Correia de Sá em 1625 no Engenho do camorim. A capela de São Gonçalo fica no meio do caminho para se chegar à Represa do Camorim, localizada a mais de 400m de altitude, cercada por montanhas. Um paraíso ecológico, com rica fauna e densa flora.
Acima, na Vargem Pequena, a Igreja de Mont-Serrat erguida em 1766 pelos padres beneditinos.
Curiosa estrutura na Vargem Grande. O comerciante José Augusto Cardoso Diogo derrubou o prédio de 1929, para construir um novo, mas conservou a fachada do anterior.
Acima, uma casa muito antiga na Estrada dos Bandeirantes número 23.410, também na Vargem Grande. Foto de 1994
A Fazenda do Quitite, que deu origem à estrada do mesmo nome. O dono era Antônio Deslesderrier. Foto de Marc Ferrez - 1875
A Cidade de Deus em 1970 à margem do Arroio Fundo. Vê-se também na foto o Conjunto Gabinal, que havia sido inaugurado um ano antes, 1969. O Conjunto Margarida não aparece, pois seria construído mais tarde. Na colina, o prédio histórico da antiga sede do Engenho D'Água. Na época, a Estrada do Gabinal era de barro; e a Via 11 (hoje Avenida Aírton Senna) estava sendo aberta.
Foto de Augusto Malta da Igreja Nossa Senhora da Pena em 3 de Abril de 1932 (O primeiro domingo do mês). A foto mostra a saída da missa.
Outra foto de Malta da Igreja da Pena, que mostra a parte lateral e dos fundos do mais tradicional santuário religioso de Jacarepaguá.
A Igreja Nossa Senhora da Pena - desenho de 1845 feito pelos franceses Luís Bouvelot e Luís Augusto Moreau. Vê-se também a Igreja Nossa Senhora do Loreto.
Foto de janeiro de 1995. As igrejas da Pena e Loreto dividem a paisagem da Freguesia com prédios modernos.
A foto acima de 1936 mostra a Igreja Nossa Senhora do Loreto com somente uma torre, na qual até hoje está o sino. Em 1961, foi construída a segunda torre pelo Padre Lucas Malaquias.
A foto acima é de junho de 1994 da Igreja Nossa Senhora do Loreto, que é padroeira dos aeronautas brasileiros.
O avião monumento que foi colocado no pátio Escola Paroquial de Nossa Senhora do Loreto em 1974 pelo Ministério da Aeronáutica. Por ser uma aeronave verdadeira, o monumento era bastante admirado pelos que iam à igreja e por motoristas que passavam pela ladeira da Freguesia.
O Sobrado onde morou a professora Júlia de Andrade Camisão, no início da Ladeira da Freguesia. Atualmente, o prédio é ocupado pela casa de rações Guabi. No início do século XX, o largo em frente a esse imóvel se chamava de Porta D'Água, mas com a morte da professora, passou a ser chamado de Praça Professora Camisão em 1928. Ela foi a dona da primeira escola do lugar e diretora da Escola Bahia, na Rua Cândido Benício.
Foto do ano de 1961 por ocasião da festa de 300 anos de aniversário de fundação da Freguesia de Jacarepaguá, realizada no campo de futebol do Nova Estrela, na Rua Araguaia esquina de Estrada do Bananal (no local, hoje está o condomínio Pousada do Sol). O prédio que aparece na foto da chegada de N. S. do Loreto ainda existe na Rua Araguaia número 1.614.
Outra foto da festa de 1961 pelos 300 anos de Jacarepaguá. A imagem de N. S. do Loreto é cercada pelos fiéis no antigo campo do Nova Estrela.
A festa de casamento de Fausto (irmão de Edgard Werneck) em 8 de dezembro de 1914. Em pé a partir da esquerda: as primas da noiva Dulce, Julieta e Djhy, Edgard Werneck, Geremário Dantas, Luis Antonino, o futuro prefeito (1919) da cidade André Gustavo Paulo de Frontin, Álvaro Cerqueira Lima, Antônio Caetano da Silva, Pedro Mibieli, o menino Antônio (meio escondido atrás dos noivos), Ibrain Carneiro Machado (pai da noiva), João Reis e Silva, o então prefeito (1914-1916) da cidade Rivadávia da Cunha Correia, Taliana (irmã da noiva), Otília (amiga da noiva, um pouco escondida) e as primas da noiva Elvira e Noemia. Sentados: Antonieta (tia da noiva), Lídia Cerqueira Lima Cruz Machado (mãe da noiva), o noivo fausto Werneck, a noiva Yani Cruz Machado, Francisca Vieira Werneck (mãe do noivo), Josefina (irmã da noiva) e Olga Sequeira de Melo (amiga da noiva e descendente dos donos do Engenho da Serra).
A foto acima é do engenheiro Edgard Werneck Furquim de Almeida (1888-1925) tragicamente assassinado em Recife. Ele morava na Estrada da Banca Velha, que mudou o nome para Rua Edgard Werneck, após a sua morte. Foi sepultado no Cemitério do Pechincha. O seu amigo de infância Geremário Dantas proferiu discurso de adeus, que em certo trecho dizia: "Morreste como herói, com a mão firme no leme, varado pela bala de um bandido, vítima do teu caráter inamolgável".
A casa onde morou Edgard Werneck no início do século XX. A foto de cima é da casa do pai na Ladeira da Freguesia em frente à esquina da Rua Araguaia com a Geremário Dantas. O prédio já foi demolido.
A outra residência do Edgard Werneck em um prédio que também não existe na Estrada da Banca Velha (hoje Rua Edgard Werneck) número 63, que era a poucos metros da esquina da Avenida Geremário Dantas. Sua mãe moraca nessa casa, na época do assassinato de Edgard Werneck.
O prédio comercial da foto (demolido em 1999 para construção de um posto de gasolina) na esquina da Avenida Geremário Dantas com a Rua Edgard Werneck foi construído em 1908. Junto dessa esquina passava o Rio Banca Velha. Hoje é apenas um córrego, mas no início do século XIX embarcações ancoravam ali vindas das lagoas pelo Rio Fundo. O mais famoso comerciante do local foi o Juca do Rio, que tinha uma venda no início do século XX. A foto é da década de 1920.
A foto acima é da década de 1950, quando a Rua Edgard Werneck possuía palmeiras e não era pavimentada. O Jipe era um transporte predileto, mas o tráfego maior era de carroças.
Foto da Rua Edgard Werneck no início da década de 1950 em frente à mercearia do Antônio Silva. Em cima, grupo de rapazes descontraídos no bate-papo.
Foto também da Rua Edgard Werneck no início da década de 1950. Acima, o carro antigo disputando espaço com a carroça.
A foto acima, de 1907 focaliza a antiga casa da Estrada do Capenha número 1.605, na época em que ali morava o músico e compositor Glauco Velásquez (1884-1914), mesmo muito doente, o famoso músico não largava o seu piano, para a alegria da vizinhança da localidade de Juca do Rio. Ele compôs muitas das suas óperas nesse casarão da Estrada do Capenha. Os belos sons das melodias eram ouvidos por quem passava na Estrada da Freguesia (hoje Avenida Geremário Dantas) na esquina da Rua Edgard Werneck e do Capenha.
A foto acima é a mesma casa da foto anterior, mas em agosto de 1994. Este prédio histórico de Jacarepaguá foi demolido em 1996 para ser construído o CEDUC - Centro de Educação e Cultura.
Acima a foto de Malta (MIS), mostra um passeio alegre pela Fazenda do Engenho da Serra no domingo, dia 28 de maio de 1916.
Acima, em 8 de novembro de 1942, vemos parte da Fazenda do Engenho da Serra já com algumas décadas do início do loteamento. O pequeno prédio comercial da esquerda da foto, construído em 1929, ainda existe. Fica na esquina da Estrada do Pau Ferro com as ruas Comendador Siqueira e Orfanato.
Foto do antigo bonde na esquina da Avenida Geremário Dantas com a Rua José Silva em 1947.
Foto do bonde na Avenida Geremário Dantas em frente ao número 657, cuja casa ainda existe. Onde os operários trabalham, agora está o prédio comercial em frente ao Largo do Pechincha. Vemos também a lateral da farmácia Tupaíba, já demolida. (Foto de 1947).
O Largo do Pechincha em 10/1/1947. A foto foi batida da Estrada do pau Ferro. Vê-se as antigas lojas da Avenida Geremário Dantas, entre a Tindiba e a Rua Benevente. Atualmente, com um recuo bastante grande, ocupa o mesmo lugar o edifício de apartamentos do número 718. As lojas à direita ainda existem, mas bem modificadas.
Outra foto do Largo do Pechincha. Vê-se o coreto armado para o carnaval de 1955. O sobrado (demolido há algumas décadas) era onde hoje está a Adega Cervejaria Planalto. Ao fundo, a Estrada do Pau Ferro.
Carnaval 1955 - O bloco dos grandes bonecos do Seu Mé na Estrada do Tindiba seguindo para o ponto do bonde. A casa que aparece à esquerda ainda existe: é a de número 374 da Estrada do Tindiba. O Seu Mé era uma figura tradicional no Pechincha. Nasceu na localidade em 21/2/1910, quando o Marechal Hermes da Fonseca (1855-1923) estava prestes a derrotar Rui Barbosa (1849-1923) nas eleições. Por isso, o pai lhe deu o nome de Hermes Alves dos Santos. A família do Seu Mé se estabeleceu em Jacarepaguá em 1868, quando o bisavô (Antônio Rodrigues Penna) comprou a fazenda onde hoje está a Rua Professor Henrique Costa. O seu apelido envolve outro presidente: Artur Bernardes (1875-1955), que era chamado pelo povo de Seu Mé. Quando criança, Hermes Alves ganhou o apelido, pois adorava cantar a música "Ai Seu Mé". A marcha foi feita em 1921 por Francisco Freire Júnior (1881-1956) e satirizava o candidato a presidente Artur Bernardes, o Seu Mé. A estrofe original era assim: "Ai Seu Mé/ Ai Seu Mé/ Lá no Palácio das Águias/ Olé/ Não hás de por o pé". Por causa dessa letra o compositor foi preso. Porém, com a vitória de Bernardes sobre Nilo Peçanha (1867-1924), Freire Júnior alterou os versos. A marcha refeita, que, dessa vez, não aborreceu o já Presidente Bernardes, foi grande sucesso em 1922 na voz do então estreante Francisco Alves (1898-1952): "Ai Seu Mé/ Ai Seu Mé/ Se não fosse a Santa Cruz/ Olê, ré/ tu não tomavas pé".
Em 1961, o futebol do Madureira realizou sensacional excursão ao redor do Mundo, que durou alguns meses. Participaram muitos jogadores moradores de Jacarepaguá e outros que eram freqüentadores assíduos do bairro. O médico da delegação foi o Dr. Arlindo Ricon (que não aparece na foto, mas na época residia na Rua Florianópolis). A foto foi tirada em Los Angeles (USA). Em pé: Osvaldinho e Alfredinho. Agachados: Bitum, Fernando Consul e o atual técnico Nelsinho.
Outra foto da excursão do Madureira ao redor do mundo em 1961.
Foi batida em Macau (Ásia): Nelsinho, Alcides e Fernando Consul.
A casa da Rua Baronesa número 887 é a mais antiga do logradouro, construída no início do século XX. Entre seus moradores, dois foram famosos na localidade: Carreiro de Oliveira (político e vereador na década de 1920) e Gerard Rocha, o Azinho (comerciante de carne por atacado em frigorífico de Madureira). Na casa também funcionou o curso de jardim da infância Curumim. Atualmente, é a Igreja de Nova Vida. A foto é da década de 1970, onde aparecem dois moradores da região da Praça Seca: Artur e Jorge Coutinho (o Jorginho).