LivrEsportes - Hortolândia/SP - 30/07/2010
O kenpo havaiano foi desenvolvido pelo sensei (mestre) Bill Ryusaki, filho de imigrantes japoneses radicados no Havaí (Estados Unidos) através de seus estudos de diversas artes marciais diferentes, por volta de 1962. Sua filosofia partia do ponto que o kenpo é uma arte marcial de desenvolvimento, que se adapta a pessoa e não o contrário. As raízes do kenpo havaiano foram o kosho ryu kenpo, praticado em treinamentos por Bill Ryusaki e Willian Chow, e os estudos de Ryusaki sobre kajukenbo. A partir daí foram sendo incorporados golpes, movimentos e filosofias de outras artes marciais, como o caratê, judô, aikido, jiu-jitsu, boxe chinês e posteriormente, ainda foram adicionadas técnicas de kung fu.
Ufa, complicado? Na verdade não! A intenção do sensei Ryusaki era criar uma arte marcial voltada às necessidades do mundo atual, a defesa pessoal e o condicionamento físico e que pudesse ser praticada por pessoas comuns. Disciplina, respeito, concentração, equilíbrio e autoconfiança são alguns dos resultados obtidos pelos praticantes do kenpo havaiano, todas qualidades fundamentais para a vida saudável no atribulado cotidiano atual.
Ryusaki também usou esses talentos em outra arte, o cinema. Ele tem uma longa atuação na área, onde era amigo de Bruce Lee. Foi também dublê e consultor nos mais variados filmes e series de TV, entre esses trabalhos, Rambo 2 e Piratas do Caribe 2 e 3, além de séries clássicas como Besouro Verde (ao lado de Bruce Lee) e Magyver. Diversos artistas como Wesley Snipes e Charles Sheen adotaram o kenpo.
Brazilian Kenpo
O kenpo havaiano chegou ao Brasil (e a América do Sul) em 1994, através do sensei Roger Chedid, faixa preta em kenpo 6ºdan, formado pelo próprio sensei Bill Ryusaki. Durante o período em que morou nos EUA, Roger, que já era faixa preta em caratê, conheceu o kenpo na academia dos senseis Jin Carroll e Wayne Campbell que o apresentaram ao sensei Ryusaki. Atuamente o sensei Roger é presidente da Federação Paulista de Kenpo (estado onde se encontra a maioria dos atletas) dá aulas em acadêmicas, treinamento personalizado e trabalha com um projeto social para favela Roberto Marinho em São Paulo, capital.
Seguindo a filosofia que o kenpo é uma arte marcial de desenvolvimento, o sensei Roger Chedid, em conjunto com os senseis americanos Jin Carroll e Wayne Campbel, e Stuart “Otto” Schulmann, estão preparando o próximo passo de desenvolvimento da arte, o “brazilian kenpo”, que acolhe entre outras modificações, golpes do jiu-jitsu brasileiro. Trata-se de uma nova ramificação, separando-se amistosamente da arte havaiana para seguir seus próprios caminhos, mas com a mesma filosofia.
Arte marcial do cotidiano
O kenpo, seja ele o havaiano ou o futuro brazilian kenpo é considerada uma arte marcial moderna por ter como foco os problemas atuais, como a insegurança e o estresse das grandes cidades. Suas técnicas de defesa abordam temas recorrentes da segurança como táticas para segurança preventiva, ações para situações de risco como brigas e tentativas de estupro ou roubo (aikido), contra armas de fogo e facas (defesa pessoal, judô), para luta em pé (muai thai e caratê), ou ainda para imobilizar e derrubar adversários (jiu-jitsu), utilizando-se do golpe mais adequado para cada momento. Além disso, pensado de maneira que a arte possa ser praticada por qualquer pessoa, o kenpo se adapta ao aluno, e não o contrário.
Segundo o sensei Roger, as aulas seguem as necessidades dos alunos. “As Mulheres têm o treinamento reforçado na autodefesa e no condicionamento físico. Crianças têm suas aulas focadas no desenvolvimento da disciplina e da coordenação. Artistas e personalidades, na defesa pessoal e condicionamento físico. Policiais e militares têm na luta contra armas o foco de seus ensinamentos”, conta.
Até mesmo uma debilidade física do aluno, não o impede de praticar, pois a arte deve se adaptar as dificuldades e necessidades dele. Como isso é possível? Primeiro o kenpo trabalha limitando os contatos físicos apenas ao necessário, o que diminui a necessidade de ter muita força física, qualidade apreciada pelas mulheres que procuram o kenpo, segundo o sensei. Depois, pela própria filosofia da arte, o mestre deve ser humilde e observar o aluno, suas habilidades e dificuldades, para depois ensiná-lo de acordo com essas características, e não impor os ensinamentos de maneira mecânica. “A própria humildade do mestre servirá de exemplo ao aluno”, explica Roger.
O kenpo havaiano chegou ao Brasil (e a América do Sul) em 1994, através do sensei Roger Chedid, faixa preta em kenpo 6ºdan, formado pelo próprio sensei Bill Ryusaki. Durante o período em que morou nos EUA, Roger, que já era faixa preta em caratê, conheceu o kenpo na academia dos senseis Jin Carroll e Wayne Campbell que o apresentaram ao sensei Ryusaki. Atuamente o sensei Roger é presidente da Federação Paulista de Kenpo (estado onde se encontra a maioria dos atletas) dá aulas em acadêmicas, treinamento personalizado e trabalha com um projeto social para favela Roberto Marinho em São Paulo, capital.
Seguindo a filosofia que o kenpo é uma arte marcial de desenvolvimento, o sensei Roger Chedid, em conjunto com os senseis americanos Jin Carroll e Wayne Campbel, e Stuart “Otto” Schulmann, estão preparando o próximo passo de desenvolvimento da arte, o “brazilian kenpo”, que acolhe entre outras modificações, golpes do jiu-jitsu brasileiro. Trata-se de uma nova ramificação, separando-se amistosamente da arte havaiana para seguir seus próprios caminhos, mas com a mesma filosofia.
Arte marcial do cotidiano
O kenpo, seja ele o havaiano ou o futuro brazilian kenpo é considerada uma arte marcial moderna por ter como foco os problemas atuais, como a insegurança e o estresse das grandes cidades. Suas técnicas de defesa abordam temas recorrentes da segurança como táticas para segurança preventiva, ações para situações de risco como brigas e tentativas de estupro ou roubo (aikido), contra armas de fogo e facas (defesa pessoal, judô), para luta em pé (muai thai e caratê), ou ainda para imobilizar e derrubar adversários (jiu-jitsu), utilizando-se do golpe mais adequado para cada momento. Além disso, pensado de maneira que a arte possa ser praticada por qualquer pessoa, o kenpo se adapta ao aluno, e não o contrário.
Segundo o sensei Roger, as aulas seguem as necessidades dos alunos. “As Mulheres têm o treinamento reforçado na autodefesa e no condicionamento físico. Crianças têm suas aulas focadas no desenvolvimento da disciplina e da coordenação. Artistas e personalidades, na defesa pessoal e condicionamento físico. Policiais e militares têm na luta contra armas o foco de seus ensinamentos”, conta.
Até mesmo uma debilidade física do aluno, não o impede de praticar, pois a arte deve se adaptar as dificuldades e necessidades dele. Como isso é possível? Primeiro o kenpo trabalha limitando os contatos físicos apenas ao necessário, o que diminui a necessidade de ter muita força física, qualidade apreciada pelas mulheres que procuram o kenpo, segundo o sensei. Depois, pela própria filosofia da arte, o mestre deve ser humilde e observar o aluno, suas habilidades e dificuldades, para depois ensiná-lo de acordo com essas características, e não impor os ensinamentos de maneira mecânica. “A própria humildade do mestre servirá de exemplo ao aluno”, explica Roger.
Os benefícios dessa postura resultam na diminuição de lesões, alem do que a defesa pessoal, por si só já traz benefícios como aprender a se defender sem se machucar e com a força adequada, melhorando seu equilíbrio e coordenação motora, aumentando a disciplina e a autoconfiança do aluno. O kenpo tem ainda a vantagem de ser voltado para o condicionamento físico de seus praticantes que aprendem a lidar com questões como o alongamento, ganho de força e definição muscular e a queima de calorias nos treinamentos é até possível emagrecer, melhorar a postura e combater o estresse, através da atividade física.
Assim como nos EUA, o kenpo chamou a atenção de artistas e celebridades, que vêm nele uma maneira de praticar autodefesa e ainda cuidar do seu condicionamento físico, realizando duas tarefas em uma e assim poupando tempo. Nomes como Miguel Fallabela, Raul Gazolla, Oscar Magrini, Eliana, Adriana de Castro, Alexia de Champs, CrisCouto praticam o kenpo, vários deles treinados pelo próprio sensei Roger Chedid.
FONTE: http://www.livresportes.com.br/reportagem.php?id=1648
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